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“A leveza traz vantagens competitivas e significativas para o transportador. Este projeto foi concebido para um caminhão com PBT de até 23 toneladas com entre eixos de 5,4 metros, que é a configuração de maior vendagem no País, mas que pode ser aplicado em qualquer outro modelo de caminhão”, afirma o presidente da fabricante, Marcos Noma.
Para Marcelo Gonçalves, coordenador da Abal e responsável pelo Projeto Carga Seca de Alumínio, o metal é o meio para atingir o objetivo de redução de carga no transporte brasileiro. Ele explica que além desse benefício, a carroceria gera maior produtividade – tem capacidade para carregar uma tonelada a mais de carga sem excesso, conforme a legislação – e eleva o lucro.
Segundo um estudo da Abal em parceria com a Associação Nacional de Transporte de Carga e Logística (NTC), em condições médias de uso, ao fim de oito anos, um caminhão com carroceria de alumínio pode gerar R$ 65,8 mil de lucro, quase três vezes mais do que os R$ 23,9 mil gerados pelo implemento em aço nas mesmas condições.
“O retorno do investimento também é mais rápido: o valor do implemento em alumínio retorna ao fim de 44 meses, contra 89 meses da versão em aço e 68 meses para os de madeira”, complementa Gonçalves.
O presidente da Noma informa que três protótipos entrarão em testes em campo nas próximas semanas em estradas brasileiras para fins de homologação. “Prevemos que os testes demorem cerca de seis meses. Mais três meses para ajustes finais e este produto estará no mercado”, prevê.
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