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Pela frente, a Yamaha tem o mesmo desafio vivido pela empresa no começo dos anos 2000, quando lançou a primeira YBR 125 para disputar mercado com a Honda CG 125. Segundo a própria companhia, a meta é alcançar 30% do “share” do segmento com seu novo modelo de 150 cc, disponível em duas versões. A versão SED, top de linha e testada por nós, conta com grafismos e cores diferentes, além de cavalete central de série, piscas com máscara fumê, molas do duplo amortecedor traseiro na cor vermelha e capa do banco feita em material diferenciado. A Fazer 150 SED tem preço público sugerido de R$ 7.890, e está disponível nas cores laranja, branca e azul.
Há ainda a Fazer 150 ED que sai por R$ 7.390 somente nas cores preta e vermelha. A ED não chega a ser uma versão básica, pois traz também rodas de liga-leve, freio a disco e partida elétrica. As diferenças ficam por conta do cavalete central e detalhes do acabamento.
Visual imponente
Quem pensa que a nova motocicleta da Yamaha é a nova Factor está enganado. A Fazer 150 é um modelo totalmente novo. Para conseguir chamar a atenção do consumidor e colocar a nova YS150 Fazer em destaque na categoria, os engenheiros da Yamaha tiveram uma grande preocupação com o design. Apesar de ser uma motocicleta de 150 cc, sua aparência é de moto maior, com um apelo à esportividade e agressividade, atraindo assim um público mais jovem. As largas aletas do tanque de combustível, o formato do farol dianteiro, a lanterna traseira bipartida, o escapamento e as molas do amortecedor na cor vermelha deixam a Fazer 150 com uma aparência imponente.
Realmente, a reação das pessoas na rua e dos frentistas nos postos de combustível mostrou que os designers acertaram. Os elogios à nova máquina da Yamaha vinham de todas as partes e, os mais ligados no mundo das duas rodas, até arriscavam dizer que “agora sim a Honda terá uma concorrente à altura”.
O painel de instrumentos também é digno de motos maiores. Com o conta-giros analógico na esquerda e uma tela de LCD na direita, todas as informações básicas estão presentes, além de um bem-vindo indicador de marcha engatada. A visualização é boa, mesmo a noite, quando a luz vermelha de fundo fica visível.
De coração e corpo renovados
Assim como todo o projeto da YS150, a Yamaha também produziu um novo propulsor para equipar o modelo. Trata-se de um motor SOHC (simples comando de válvula no cabeçote) monocilíndrico de 149,3 cm³, com arrefecimento a ar, equipado com injeção eletrônica. Além disso, a Fazer 150 recebeu a segunda geração do sistema bicombustível Blueflex da Yamaha.
Os números de potência declarados pela Yamaha não diferenciam o uso de combustível. Ou seja, segundo a empresa, a nova Fazer 150 produz 12,2 cavalos de potência a 7.500 rpm e torque máximo de 1,28 kgf.m aos 5.500 giros seja alimentado por etanol ou gasolina. O desempenho da Fazer 150 na ficha técnica não chega a impressionar: somente dois cavalos a mais que a Factor 125.
O tradicional conjunto de suspensões da nova Fazer 150 usa garfo dianteiro telescópico, que oferece 120 mm de curso. Na traseira, a balança conta com duplo amortecedor – reguláveis – e, também, 92 mm de curso. Apesar de simples, o conjunto é eficiente, mesmo para as ruas esburacadas da cidade de São Paulo.
Os pneus escolhidos para calçar a nova Fazer 150 trazem conforto e transmitem segurança ao condutor. Na dianteira, a medida do Metzeler Street de 18 polegadas é de 2,75-18. Segundo a Yamaha, o pneu traseiro 100/80 é o mais largo da categoria. Numa comparação nas ruas utilizando o “olhômetro”, realmente percebemos isso quando estacionada lado a lado com outras motocicletas do mesmo segmento.
A Fazer 150 traz freio dianteiro com disco simples de 254 mm de diâmetro e freio a tambor mecânico com 130 mm de diâmetro interno atrás, em ambas as suas versões, tanto na SED (testada por nós) quanto na ED. O trabalho do freio dianteiro é irrepreensível, com uma mordida eficaz e progressiva. Porém, o conjunto traseiro deixa a desejar. Além de não ser tão eficiente, a base do pedal do freio encosta na pedaleira, causando certo incômodo ao condutor.
Dia-a-dia
Nos primeiros dias de nosso teste com a YS150 Fazer, utilizamos somente o etanol houve uma relativa dificuldade na partida do motor a frio. Ou seja, nas manhãs com temperaturas baixas, demoramos quase cinco minutos para poder sair de casa. Para esses casos, a fabricante recomenda sempre abastecer o tanque de combustível com pelo menos 20% de gasolina. Rodando somente no etanol, a nova YS150 Fazer teve um baixo consumo de combustível, fazendo exatos 29,1 km/l. Com gasolina, aferimos um consumo de 38,6 km/l.
A falta do botão “corta-corrente” nos comandos de punho incomodou um pouco. Além disso, o motor da nova Fazer 150 continua ligado mesmo quando o descanso lateral é aberto. Portanto, o único jeito de desligar a motocicleta é girando a chave para a posição “off”.
No meio ao tráfego intenso, ela é rápida, ágil e leve. O guidão curto permite que o condutor transite entre os carros sem problemas, tendo que “fugir” somente de alguns espelhos retrovisores de carros maiores, como os SUVs. A arrancada da motocicleta é boa, mas fomos deixados para trás por alguns scooteres nas saídas dos semáforos. O motor entrega a força de maneira bem linear e o bom torque em médios regimes permitiu rodar sem precisar de excessivas trocas de marcha. Aliás, a caixa de câmbio de cinco marchas tem engates precisos.
A Yamaha sempre se gabou do baixo nível de vibração da Factor 125 e, seguindo sua tradição, assim é também a nova 150 da marca. Graças ao sistema de balanceiro no motor e coxins de fixações no quadro, a vibração do motor, mesmo em velocidades mais altas, não chega a incomodar.
Pela moto ser baixa – 785 mm do solo – qualquer biótipo de piloto se sentirá bem ao comando da Fazer 150. Com uma postura relaxada, os braços chegam naturalmente ao guidão e os pés ficam bem plantados no chão. O banco tem espuma macia, mas não muito espessa. Isso significa que depois de algumas horas o piloto sentirá um leve incômodo, mas nada que prejudique a pilotagem.
Conclusão
Voltada para um uso urbano e também utilitário, a nova Yamaha YS150 Fazer é uma ótima opção para quem procura uma máquina com essas características. Econômica, confortável e muito ágil no trânsito, ela foi uma ótima companheira no dia-a-dia. Disponível nas cores azul, laranja e branca, a versão SED (testada por nós) da nova Yamaha já está disponível nas concessionárias da marca por um preço público sugerido de R$ 7.890. A Yamaha ainda oferece ao cliente o programa “revisão preço fixo”, no qual o consumidor saberá exatamente quanto irá gastar nas primeiras cinco revisões, até os 18.000 km. Ou seja, sem sustos no fim da conta.
Com o novo modelo, a Yamaha finalmente tem uma concorrente à altura da nova Honda CG 150 e a briga pelo mercado será bem acirrada. A escolha do consumidor terá muito a ver sua identificação com a marca e com o pós venda.
Ficha técnica YAMAHA YS150 FAZER SED
Motor Monocilíndrico, SOHC e arrefecimento a ar
Capacidade cúbica 149,3 cm³
Potência máxima (declarada) 12,2 cv a 7.500 rpm
Torque máximo (declarado) 1,28 kgf.m a 5.500 rpm
Câmbio Cinco marchas
Transmissão final corrente
Alimentação Injeção eletrônica
Partida Elétrica
Quadro não disponível
Suspensão dianteira Garfo Telescópico convencional de 120 mm de curso
Suspensão traseira Duplo amortecedor com 92 mm de curso
Freio dianteiro Disco simples de 254 mm de diâmetro
Freio traseiro A tambor com 130 mm de diâmetro
Pneus 2,75-18 (diant.)/ 100/80-18 (tras.) Metzeler Street
Comprimento 2.015 mm
Largura 735 mm
Altura 1.085 mm
Distância entre-eixos não disponível
Distância do solo não disponível
Altura do assento 785 mm
Peso em ordem de marcha não disponível
Peso a seco 119 kg
Tanque de combustível 15,2 litros
Cores Branca, Azul e Laranja
Preço sugerido R$ 7.890,00
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