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Nova GSX-R 1000 chega ao Brasil e quer ser referência

11/05/2018 - 14:51 - Arthur Caldeira / INFOMOTO - FOTOS: Divulgação
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Quando chegou ao mercado há mais de 15 anos, a GSX-R 1000 marcou época com seu chassi equilibrado e a potência elevada. Entretanto, o surgimento de superesportivas mais modernas acabou deixando o modelo da Suzuki para trás. Lançada no exterior em 2017, a nova geração foi completamente renovada e chega agora ao Brasil com preço sugerido a partir de R$ 73.280. 

Com quadro, suspensões e freios topo de linha; motor de 202 cavalos com comando de válvulas variável e muita eletrônica embarcada, a “Srad 1000”, como é chamada pelos motociclistas brasileiros, quer voltar a ser referência no segmento. Para isso, herdou muita da tecnologia usada pela fábrica japonesa na Moto GP e ainda traz soluções inéditas entre as esportivas. Conheça.

Motor revolucionário

Para dar vida à nova Srad 1000, a Suzuki começou pelo coração de uma esportiva. O motor de quatro cilindros em linha e 998,1 cm³ de capacidade traz um conjunto de válvulas de titânio mais leves para funcionar melhor em altos giros. A admissão de ar conta com tubos de diâmetro variável e o sistema de escapamento traz válvulas para liberar os gases com mais rapidez. O resultado foi a impressionante potência máxima de exatos 201,9 cavalos a 13.200 rpm. O torque máximo de 12 kgf.m chega a 10.800 giros.

Para não prejudicar o desempenho em baixos e médios regimes, a Suzuki trouxe da GSX-RR da MotoGP um comando de válvulas variável. O duplo comando no cabeçote (DOHC) tem esferas que alteram a abertura das válvulas de acordo com a rotação do motor. Segundo a marca, isso gerou um ganhou de desempenho em alta rotação, mas sem prejudicar a usabilidade da superesportiva em baixos e médios giros.

O conjunto motriz ainda traz câmbio de seis velocidades com embreagem deslizante e assistida. A versão GSX-R 1000 R, mais cara e cotada a R$ 84.487, ainda oferece o sistema quickshift bidirecional, que permite aumentar ou reduzir as marchas sem o uso da embreagem. 

Quadro e ciclística

Esse novo e moderno motor têm os cilindros inclinados à frente em 26 graus, ao invés dos 32 graus da geração anterior. A mudança foi feita para acomodá-lo no novo quadro, cerca de 10% mais leve, e permitir a redução da distância entre o eixo dianteiro e o pivô de fixação da balança traseira. 

Com isso, segundo a Suzuki, a nova GSX-R 1000 ficou mais compacta e oferece uma resposta mais precisa nas curvas. A nova geometria da superesportiva também facilitou para os pilotos montarem na moto. O peso da versão ABS é de 202 kg em ordem de marcha, enquanto a versão R marca 203 kg na balança e pronta para rodar. 

O conjunto de suspensões da versão de entrada GSX-R 1000 ABS usa garfo dianteiro invertido (upside-down) Showa BPF ajustável na pré-carga, compressão e retorno. Na traseira, um monoamortecedor Showa fixado por links. 

Já a versão “R” utiliza garfo invertido Showa BFF (Balance Free Front), oriundo das pistas que equilibra a pressão do óleo internamente e promete um amortecimento mais progressivo. Na traseira, da 1000 R, o monoamortecedor Balance Free Cushion Rear, utiliza o mesmo princípio. Ambos possuem uma câmara de expansão com cilindro de nitrogênio em separado e oferecem múltiplos ajustes. O amortecedor de direção eletrônico vem de série nas duas versões.

Novas rodas de liga-leve com seis pontas calçam pneus Bridgestone Battlax RS 10 radiais nas medidas 120/70-ZR 17, na dianteira; e 190/55-ZR 17, na traseira. Os freios são Brembo com dois discos flutuantes de 320 mm, na frente, e pinças monobloco da grife italiana com fixação radial; já na traseira, um disco simples Nissin de 220 mm com pinça de pistão único.

Tecnologia de última geração

Da mesma forma que renovou motor e ciclística, a Suzuki teve que atualizar a eletrônica de sua superesportiva de 1.000 cc. O modelo ganhou uma Unidade de Medição Inercial (IMU) da Continental que faz uma leitura em seis eixos da posição da moto, a exemplo de todas as suas concorrentes, da BMW S 1000 RR, primeira a incorporar uma IMU, à nova Honda CBR 1000 RR, passando por Kawasaki Ninja ZX 10R e Yamaha YZF-R1.

A tal unidade de medição inercial possibilita uma atuação mais precisa do sistema de controle de tração, que tem 10 níveis de ajuste, e também dos freios ABS, de série em ambas as versões. A nova GSX-R 1000 ainda oferece três modos de pilotagem, que coordenam os demais controles eletrônicos.

Um sistema de controle de largada, para ser utilizado em um grid de uma corrida, por exemplo, foi incorporado à versão top de linha. A novidade da superesportiva da Suzuki é o sistema Easy Start. Na hora de dar partida não é preciso ficar segurando o botão: basta um toque e uma central eletrônica acorda o propulsor de 202 cv e desliga automaticamente o motor de partida.

Mercado

A J.Toledo/Suzuki trouxe duas versões da GSX-R 1000 ao Brasil. A versão “ABS” tem preço sugerido de R$ 73.280 e está disponível em três opções de cores: preta, vermelha e azul, semelhante à roupagem utilizada na MotoGP. 

Já o modelo top de linha, a GSX-R 1000 R, que tem como diferencial o ABS otimizado para curvas, as suspensões “balance-free”, o controle de largada e o sistema quickshift está à venda apenas nas cores azul e preta. O preço sugerido é de R$ 84.487. Nos dois casos, o frete não está incluso. 

Inicialmente, as concessionárias estão vendendo as duas versões da Srad 1000 com preços promocionais para pagamento à vista. A ABS sai por R$ 68.000, enquanto a GSX-R 1000 R está cotada a R$ 78.400.

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