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Para atender toda a AL, Polo Automotivo Jeep é inaugurado em PE

04/05/2015 - 11:31 - Redação - Fotos: Divulgação
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É o primeiro grande investimento da Fiat Chrysler Automobiles (FCA), um dos maiores grupos mundiais do setor automotivo, constituído em 13 de outubro de 2014 a partir da fusão global entre Fiat e Chrysler. Também é a mais moderna fábrica do grupo no mundo, pois, ao reunir o que de melhor Fiat e Chrysler acumularam em suas histórias centenárias, representa o estado-da-arte em termos de produção automotiva e de gestão, incorporando desde sua concepção as melhores práticas orientadas para eficiência, qualidade e desempenho.

"Este foi também o projeto mais complexo já feito na história da companhia, considerando o objetivo de construir não somente uma fábrica de automóveis, mas de incluir em seu perímetro um parque de fornecedores de classe mundial, a fim de produzir veículos igualmente de classe mundial, sempre em sintonia e interação com os stakeholders", afirma Stefan Ketter, vice-presidente mundial de Manufatura da FCA, que coordenou a implantação do Polo Automotivo Jeep.

O investimento total superou os R$ 7 bilhões, dos quais R$ 3 bilhões na fábrica Jeep, R$ 2 bilhões no Parque de Fornecedores e o restante destinado a desenvolvimento de produtos e outros investimentos. A fábrica Jeep ocupa uma área construída de 260 mil metros quadrados e tem capacidade para produzir 250 mil veículos por ano. No perímetro fabril, ergue-se também o Parque de Fornecedores, um complexo de 12 edifícios, que abrigam 16 empresas responsáveis por 17 linhas de produtos. O Parque de Fornecedores ocupa uma área de 270 mil metros quadrados.

O empreendimento empregará até o final do ano mais de 9 mil trabalhadores, sendo 3,3 mil na planta Jeep, 4,9 mil no Parque de Fornecedores e 850 em serviços gerais. Deste contingente, 82% são nordestinos e 78% pernambucanos.

No âmbito da estratégia da FCA, a planta reforça a presença do grupo no Brasil, agregando ao seu portfólio produtos de uma marca forte e em expansão, além de possibilitar a entrada no segmento de SUVs, de grande potencial de crescimento. Também será essencial para que a FCA alcance suas metas de expandir aceleradamente a presença global da marca Jeep.

O Polo Automotivo Jeep é um ativo valioso não apenas para a FCA. Ele é, sobretudo, uma conquista do Brasil, do Nordeste, de Pernambuco. Um parque produtivo de classe mundial como este poderia estar instalado em qualquer parte do planeta. "O fato de ter fincado suas raízes em Goiana, na Zona da Mata Norte pernambucana, reflete o respeito da FCA à sua própria trajetória no País e seu compromisso com o desenvolvimento brasileiro", destaca Cledorvino Belini, presidente da FCA para a América Latina.

O primeiro modelo produzido no polo é o Jeep Renegade. A primeira unidade destinada ao mercado deixou a linha de montagem no dia 19 de fevereiro de 2015. As vendas, através da rede própria de 120 concessionárias, começaram na última semana. O Jeep Renegade chega ao mercado para reinventar o segmento dos utilitários-esportivos, tornando-se a nova referência, e também expande a linha de veículos da marca, entrando no segmento dos SUVs compactos de caráter mais urbano, mantendo-se fiel à capacidade 4x4 e ao estilo de vida aventureiro pelos quais a Jeep é conhecida.

Dados e fatos do Polo Automotivo Jeep

- Investimentos: acima de R$ 7 bilhões
- Empregos: cerca de 9 mil no Polo ( fábrica Jeep + fornecedores ), sendo 82% do Nordeste e 78% de Pernambuco.
- Capacidade instalada para produzir 250 mil veículos por ano
- Início da obra: setembro de 2012
- Inauguração: 28 de abril de 2015
- 700 robôs: 650 na Funilaria, 40 na Pintura e 10 na Montagem
- Parque de fornecedores com 16 empresas, produzindo 17 linhas estratégicas de produtos em 12 prédios
- É a primeira fábrica a ser inaugurada depois da criação da Fiat Chrysler Automobiles (FCA), em 13 de outubro de 2014
- Esta é a mais moderna planta produtiva da FCA, incorporando os melhores conceitos adotados globalmente pelo grupo
- A nova fábrica incorpora mais de 15 mil das melhores práticas das duas empresas
- O Polo Automotivo Jeep marca a volta da produção do Jeep no Brasil, depois de mais de 30 anos
 
Os diferenciais de uma fábrica moderna

O Polo Automotivo Jeep é a unidade mais moderna da Fiat Chrysler Automobiles (FCA) no mundo, por reunir em um único sítio as 15 mil melhores práticas, processos e tecnologias acumuladas pelo grupo. A maioria das soluções implantadas na fábrica podem já ter sido utilizadas em outros estabelecimentos, mas o que efetivamente distingue esta planta é a combinação de todas as tecnologias inovadoras em um mesmo processo produtivo. O sistema de produção WCM - World Class Manufacturing - assegura a melhor interação entre homem e máquina, melhorando continuamente todos os processos.

As duas linhas de prensas Komatsu instaladas na fábrica são as mais avançadas tecnologicamente. São as mais velozes, com capacidade para 18 estampos por minuto, e, ao mesmo tempo, consomem menos energia. Seus motores elétricos permitem o movimento de pesos enormes com precisão de décimos de milímetro. Esta precisão preserva a integridade da chapa e a qualidade do estampo.

A funilaria conta com a principal inovação da planta: uma estação com 18 robôs, capaz de aplicar 100 pontos de solda em 60 segundos, congelando a geometria da carroceria em uma única etapa. Normalmente, a fixação das partes e consolidação da carroceria é feita em várias estações. O movimento entre uma estação e outra pode comprometer a precisão da geometria, dando origem a futuros problemas, como encaixe imperfeito de componentes ou ruídos. A Comau, empresa de automação industrial da FCA, desenvolveu a estação de robôs, cuja configuração confere flexibilidade à linha, que pode produzir até quatro modelos.

A pintura inovou ao adotar processo que dispensa a camada de primer, em processo denominado primerless. O processo assegura a qualidade final do veículo e a durabilidade da pintura, mas resulta em menor consumo de energia e em menos emissões na atmosfera.

Na montagem destaca-se a concepção da linha a partir da melhor ergonomia, que poupa os trabalhadores de esforços físicos e de movimentos desconfortáveis. Também na montagem, a acoplagem do powertrain com o carro é uma parte fundamental e crítica. É feita automaticamente: o conjunto de powertrain vem por uma linha no nível do piso e a carroceria vem por linha aérea. Em determinado ponto, os dois conjuntos são conectados automaticamente. A automação garante repetibilidade da operação, assegurando total conformidade.

Outra inovação do projeto é o Communication Center, cérebro do Polo Automotivo Jeep. Com aproximadamente 11 mil metros quadrados de área construída, está localizado no centro da fábrica Jeep e é onde estão concentrados os resultados físicos de cada etapa de produção. É possível, a partir dessa área central, percorrer a pé os pontos essenciais de todos os processos de produção, desde a área de prensas até os veículos prontos para entrega ao consumidor na etapa final da unidade de montagem. O resultado de tal configuração é uma tomada de decisão rápida, uma organização eficiente da planta e o aumento no conhecimento do negócio. No interior do Communication Center, quatro áreas atuam em sinergia com esses conceitos: Centro de Componentes, Centro de Processos, Centro de Veículos e escritórios abertos.

Nacionalização de conteúdo é estratégica para Jeep

Primeiro carro a ser produzido no Polo Automotivo Jeep, em Goiana, o Jeep Renegade sai da linha de produção e chega às concessionárias de todo o País com um índice de nacionalização de mais de 70%. A expectativa de tornar o veículo o mais brasileiro possível, no entanto, é ainda mais ousada. Nos próximos meses, o índice de localização deve superar a casa dos 80%, percentual que vai repetir-se também nos demais veículos a serem fabricados em Pernambuco. A alta nacionalização é um fato notável, pois o índice alcançado é muito superior ao que se observa de modo geral em fábricas em início de produção. Iniciar o projeto com alta nacionalização de componentes é decorrência de uma decisão estratégica do grupo. Foi com este objetivo que a fábrica Jeep foi concebida como o centro de um polo automotivo, que conta com um parque de fornecedores com 16 empresas, responsáveis pela fabricação de 17 linhas estratégicas de produtos. Apenas estes fornecedores internos ao perímetro da fábrica serão responsáveis por 40% dos conteúdos do Jeep Renegade. Os demais componentes que permitirão alcançar o índice de nacionalização de 80% virão de Pernambuco, São Paulo, Minas Gerais e outros estados.

A estratégia que estruturou o Polo Automotivo Jeep privilegiou estabelecer ao lado da planta as principais linhas de insumos e componentes, exatamente aquelas que impactam principalmente na logística e na qualidade. Esta localização permite maior flexibilidade no abastecimento, com a adoção dos sistemas just in time e just in sequence. Além disto, esta opção estreita e consolida ainda mais a relação com os fornecedores.

"A estruturação do Parque de Fornecedores foi um processo inovador, pois, ao contrário de como costuma ocorrer, primeiro foram definidas as linhas estratégicas de produto e seus respectivos processos - padrão de manufatura de classe mundial, tecnologias, equipamentos de produção e de controle - para posterior escolha dos fornecedores. Na etapa seguinte, definimos em conjunto com os fornecedores os fluxos logísticos e leiautes, para, somente a partir daí, dimensionar o complexo do Parque de Fornecedores", explica o diretor de Gestão de Projetos Estratégicos da FCA, Antônio Damião.

Os investimentos no Parque de Fornecedores ultrapassaram os R$ 2 bilhões, sendo que a FCA contribuiu com cerca de R$ 1 bilhão (obras civis e utilidades) e os 16 fornecedores com outros R$ 1 bilhão (equipamentos). Foram instalados no parque a produção de conjuntos estampados e soldados, pintura, peças injetadas de acabamento interno e externo, montagens (como bancos, mecanismos, suspensão, pneus/rodas, vidros, entre outros) até sistemas complexos como painéis de instrumentos, sistema de arrefecimento do motor e ar condicionado, conforme explica Alfredo Fernandez, diretor do Parque de Fornecedores.

Um projeto para transformação de vidas

Paralelamente à construção do Polo Automotivo Jeep, outro grande desafio foi vencido: atrair, organizar, contratar e treinar a mão-de-obra necessária em uma região sem tradição industrial, estruturando equipes para construir o polo industrial e, posteriormente, para operá-lo. "Encaramos esse desafio como uma oportunidade. Nosso objetivo primário era compreender a realidade local e os desafios que projetos dessa magnitude poderiam apresentar. Para isso, vários colegas de RH da América Latina se envolveram e se juntaram aos admitidos em Pernambuco e aos principais gestores locais. Juntos, agrupamos várias competências", explica Adauto Duarte, diretor de Recursos Humanos para o Polo Automotivo Jeep.

Ainda em 2010, bem antes do início das obras, a equipe de Recursos Humanos buscou conhecer os costumes locais e estabelecer uma relação próxima com a comunidade. Para isso, foram realizadas várias pesquisas para farta coleta de dados sobre a região. Durante vários meses, a região de Goiana foi toda mapeada e um perfil do Estado foi elaborado. Adauto e seus colegas de RH foram também conhecer grandes obras do Brasil, como o do Porto de Suape, as usinas hidrelétricas do Madeira (Jirau) e obras da Copa, para saber quais os principais obstáculos durante a implantação de cada uma. A partir daí, desenharam-se políticas de gestão de pessoas para o projeto, reunindo algumas ações já consolidadas no grupo e criando-se outras. "O desafio era trabalhar políticas para construir um ambiente harmônico no polo, coordenando a atuação de 320 empresas fornecedores de serviços, e mais de 11 mil pessoas no pico da obra, em 17 prédios agrupados num mesmo local", explica.

Os resultados colhidos concretizam a expectativa inicial de que a implantação do agora Polo Automotivo Jeep representaria um legado para a FCA, para o Estado e para a sociedade. O objetivo maior foi conquistado: desenvolver um novo time de profissionais, capazes de integrar, desenvolver e aplicar conhecimentos mais avançados da indústria automotiva para um mercado em evolução. E na implantação de uma nova marca: Jeep.

Para atrair e recrutar talentos, do nível básico ao altamente especializado, a área de Recursos Humanos lançou mão de vários métodos. Utilizou desde websites para receber currículos até carros de som nas ruas dos bairros humildes de Goiana e da região para dar acesso às pessoas ao processo seletivo. Outra decisão importante foi a opção por aproveitar trabalhadores locais em vez de trazê-la de outro lugar. Também optou-se por não erguer grandes alojamentos no canteiro da obra, porque a experiência em outras grandes obras mostrou que a alta concentração de gente em alojamento aumenta os índices de violência, prostituição, tráfico e consumo de drogas. No período de construção, 70% de mão-de-obra na construção era local. Os 30% restantes vieram de fora e foram alocados, de forma planejada, em uma série de moradias integradas à cidade, chamadas de 'repúblicas', além de apartamentos, pequenos hotéis alugados ou casas reformadas, com a característica comum de abrigarem um número reduzido de trabalhadores. Para garantir o equilíbrio social nas repúblicas, visitas noturnas com palestras foram realizadas com frequência em uma articulação da FCA com a Polícia Militar, Secretaria de Ação Social e Conselho Tutelar. Durante a ação, eram discutidos temas de interesse da sociedade como a Lei Seca e o combate à prostituição infantil. Em paralelo, grupos folclóricos apresentavam a cultura local para os recém-chegados a Pernambuco.

O projeto de qualificação de pessoas para o Polo Automotivo Jeep passou por três momentos. Numa primeira etapa, foram treinadas pessoas para a construção civil e instalação de máquinas e equipamentos. O governo do Estado e as prefeituras, em parceria com a FCA, ofereceram ferramentas de qualificação de trabalhadores para as construtoras para permitir que as pessoas da Zona da Mata Norte pudessem trabalhar na construção do Polo. Nesse estágio, o desafio foi vencer, muitas vezes, o baixo índice de escolaridade dessa mão-de-obra. Muitos precisaram passar por qualificação básica em matemática e português para depois entrarem na capacitação profissional propriamente dita. Muitos vieram do comércio local, como balconistas, ou trabalhavam com cana-de-açúcar. "Apenas nesse estágio de construção civil e implantação de máquinas e equipamentos, capacitamos 8 mil pessoas", revela Adauto. Tal esforço permitiu que esse contingente migrasse de atividade econômica.

Na fase seguinte, já na fase de contratação de funcionários para a indústria, também em articulação com o governo do Estado e com o Senai, foram preparados e oferecidos vários cursos técnicos (de mecânica, elétrica, eletrônica etc.) na Zona da Mata Norte de Pernambuco. Parte das pessoas empregadas no polo saiu desse processo. Paralelamente, a equipe de RH passou a articular a formação de pessoas com graduação. Como exemplo, a FCA estabeleceu uma parceria com o governo do Estado, juntamente com a Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (FACEP), para possibilitar a dupla graduação de estudantes de segundo ano do curso de engenharia das universidades locais, em intercâmbio com o Instituto Politécnico de Turim, na Itália. Foram selecionados 20 estudantes brasileiros que foram enviados à Itália e voltaram com dupla titulação e já foram contratados pela FCA.

A criação de talentos para o polo é um processo sem fim. Por isto, foi constituído o Polo de Educação Automotivo, firmada em dezembro de 2014 com a assinatura de um protocolo de intenções entre a Jeep e Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Universidade de Pernambuco (UPE), Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI-PE) e Instituto Euvaldo Lodi (IEL-PE).

Reflexos econômicos e sociais

O Polo Automotivo Jeep é um ativo valioso não apenas para a FCA. Ele representa um grande impulso para o desenvolvimento econômico e social da região em que está instalado, de Pernambuco e do próprio Nordeste. A indústria automobilística é um poderoso indutor de desenvolvimento. O setor e sua cadeia produtiva respondem por cerca de 5% do Produto Interno Bruto total do Brasil e por 23% do PIB industrial. É denominado "indústria de indústrias", tal a sua capacidade de estruturar em seu entorno parques de empresas transformadoras de matérias-primas e produtoras de componentes vinculados a inúmeros setores da economia, abrangendo toda a escala de complexidade tecnológica. Os reflexos são mensuráveis. Estudo realizado pela consultoria Ceplan projeta que, em 2020, o Polo Automotivo Jeep vai contribuir com 6,5% do PIB de Pernambuco. Será uma curva ascendente, considerando que já em 2015, primeiro ano de operação, terá participação de 2,5% no conjunto de riquezas produzidas dentro do Estado. Essa geração de riquezas será feita predominantemente com o emprego de mão-de-obra local, o que significa que produzirá efeitos sociais positivos.

Novas práticas sustentáveis

O Polo Automotivo Jeep reúne em um só lugar os melhores processos produtivos da Fiat Chrysler Automobiles (FCA) e também as melhores práticas orientadas para a sustentabilidade. A FCA se propôs a missão de contribuir para a promoção da cidadania nas comunidades do entorno e, para isso, desenvolve e apoia ações nas áreas de educação, saúde, meio ambiente e cultura.

Na vertente da educação, o Polo Automotivo Jeep, criou uma série de ações para estimular e desenvolver o aprendizado de crianças, jovens e adultos. Para isto, estabeleceu compromisso com a Prefeitura de Igarassu, o Instituto de Co-Responsabilidade pela Educação (ICE) e Instituto Qualidade no Ensino (IQE), a fim de melhorar o ensino público do município. O termo de cooperação prevê a qualificação dos docentes, reforço escolar em Matemática, Português e Ciências, e implantação de escolas em tempo integral.

Também estabeleceu parcerias com as principais universidades e centros de ensino de Pernambuco e da Paraíba, para a criação do Polo de Educação Automotiva, inspirado na experiência de sucesso do Vale do Silício, nos Estados Unidos. Outras duas iniciativas foram a distribuição de kits escolares para os filhos dos funcionários e o Compromisso Criança na Escola, através do qual todos os colaboradores com filhos em idade escolar devem comprovar sua matrícula em instituições de ensino.

Práticas avançadas do sistema de gestão ambiental também foram adotadas. A Jeep trabalha na perspectiva de reciclar 100% de seus resíduos sólidos, dentro no programa Aterro Zero, e de recircular e reusar 98% da água utilizada no processo industrial. O projeto de biodiversidade Nosso Verde é baseado em estudo inédito para resgate histórico da flora da Zona da Mata Norte. Ao todo, foram inventariadas mais de 600 espécies nativas e, já no início do projeto de paisagismo, foram selecionadas cerca de 250 espécies diferentes, que estão sendo plantadas no entorno da fábrica.

Na vertente do bem-estar, o Polo Automotivo Jeep contribui para melhorar a saúde da população do entorno, através da construção de uma Unidade de Pronto Atendimento Especializado (UPAE), em Goiana, para ampliar a oferta de atendimento médico em diversas especialidades e pequenas cirurgias. Preventivamente, os trabalhadores do Polo Automotivo de Pernambuco participam de programas de conscientização nas áreas de alimentação e saúde com foco na prevenção de doenças crônicas como diabetes e hipertensão. Os restaurantes do polo oferecem alimentação diversificada e balanceada, como parte do programa.

Pernambuco possui uma infinidade de manifestações culturais próprias e, para valorizá-las, foram desenvolvidos projetos culturais, como o Sentidos Culturais Jeep, para que artistas populares da Zona da Mata Norte consigam expandir a divulgação de seus trabalhos.

Os restaurantes da fábrica e o Communication Center (na recepção e nos escritórios), receberão trabalhos de artistas pernambucanos ou radicados no Estado. Além disso, uma plataforma digital está sendo elaborada, com o intuito de salvaguardar e possibilitar a difusão de conteúdo sobre manifestações culturais espalhadas em toda a Zona da Mata do Estado e em seus arredores.

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