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Pode chegar no meio do ano o Vw up! 1.0 Turbo

05/02/2015 - 19:10 - Automotive Business - Foto: Divulgação Vw
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A Volkswagen deve voltar a oferecer um carro equipado com motor 1.0 turbo no Brasil. Será o primeiro propulsor nacional flex turbinado, com chegada ao mercado prevista para o meio do ano em versão do Up!. O carro marcará a volta de motores nacionais sobrealimentados com um litro, que a própria VW já usou em Gol e Parati na década passada. Atualmente, apenas a BMW oferece automóvel turbo bicombustível, com o 320i Active Flex fabricado para o Brasil. Ainda assim, apesar de o veículo ser montado em Santa Catarina, o conjunto é importado. 

Na nova configuração, a potência do compacto da Volkswagen deve subir dos atuais 82 cv para até 120 cv com o moderno propulsor de três cilindros EA 211. Esta é a estimativa da BorgWarner, fabricante dos primeiros turbocompressores brasileiros para veículos de passeio com motor ciclo otto. A companhia deve iniciar o fornecimento do sistema em maio. As primeiras unidades, voltadas para testes e homologações, já foram fabricadas na planta de Itatiba (SP). 

Vitor Maiellaro, novo diretor-geral da fabricante de autopeças para o Brasil, no cargo desde o início de fevereiro, não confirma que o projeto seja para o Volkswagen Up!, apenas que a companhia iniciará a entrega de turbocompressores para uma montadora. Apesar disso, uma fonte com informações do mercado diz que tudo indica que o modelo da companhia alemã será o primeiro a receber a novidade. 

Novos turbinados

Maiellaro avalia que a chegada do carro com a tecnologia vai impulsionar o lançamento de uma série de outros modelos com motores turbo. “Na Europa cerca de 85% das vendas são de carros com a tecnologia”, aponta. Ele estima que, nos próximos três a cinco anos, entre 25% e 30% dos emplacamentos de carros novos no Brasil serão versões turbinadas. 

A tecnologia é impulsionada no País pelo Inovar-Auto, regime automotivo que impõe metas de aumento da eficiência energética. “Tenho certeza de que a chegada do modelo com turbo estimulará a implementação da tecnologia em carros de outras marcas”, diz Maiellaro. Segundo ele, a BorgWarner negocia o fornecimento do sistema para outras quatro empresas. Ainda que elas optem por incorporar a novidade em seus carros, a Volkswagen terá largado na frente com ampla vantagem. “Precisamos de alguns meses de desenvolvimento para incorporar turbos a um motor. Portanto, não devemos ter nenhum outro carro com o sistema no Brasil este ano”, estima o dirigente, que prevê os próximos nacionais turbinados só para 2016. 

Outra fabricante de turbos além da BorgWarner anunciou investimento no segmento de carros de passeio: a Honeywell. Em 2013 a empresa sinalizou a intenção de atender a demanda da categoria, que tem boa perspectiva de crescimento (leia aqui). Até agora, no entanto, nenhum desdobramento do projeto foi divulgado e não há perspectiva de que a companhia inicie o fornecimento do componente para alguma montadora de veículos de passio no curto prazo. 

O turbocompressor da BorgWarner deve começar a ser produzido no Brasil com 60% de conteúdo local. Os sistemas vendidos na Europa tiveram de passar por uma série de adaptações para que pudessem equipar veículos brasileiros. “O etanol é um combustível bem mais agressivo do que a gasolina. Tivemos de adaptar materiais e desenvolver fornecedores brasileiros”, conta Maiellaro, que preparou a planta da empresa em Itatiba para fabricar até 250 mil unidades por ano. A planta também produz turbos para veículos comerciais, segmento que deve permanecer estagnado em 2015. “Prevemos expansão de 10% na produção em Itatiba baseada no início da fabricação de turbos para carros de passeio", estima o diretor-geral.

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