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Hoje, o Prima 150 continua a disposição dos motociclistas que preferem o scooter como modo de transporte diário. As rodas de 13 polegadas e um motor forte para a categoria não fizeram as vendas do Prima atingir a meta estimada pela marca, já que até outubro deste ano o modelo emplacou 1.945 unidades, mas o veículo continua agradando os que procuram diferenciais em meio ao segmento. “Comprei o Prima porque não me sentia confortável em outros modelos. Além disso, a velocidade final é maior, por isso optei por ele”, constata Kauê Veronesi, que tem 1,93 m de altura.
Outro atrativo na chegada às concessionárias eram os três anos de garantia que o modelo oferecia, o que mudou recentemente para apenas um em toda a rede da marca. Todavia, o preço baixou: passou de R$ 5.990 para R$ 5.590. Em resumo, esses são os atributos que o Kasinski Prima oferece para correr atrás dos líderes do segmento, o Honda Lead 110 (R$ 5.890) e o Suzuki Burgman 125 (R$ 5.990), respectivamente.
Parceria com a Piaggio
A Kasinski equipou o Prima 150 com o propulsor mais potente da categoria: são 12,2 cavalos de potência máxima a 8.000 rpm. A marca ainda se orgulha de ter o motor PZ (fruto da parceria da italiana Piaggio com a chinesa Zongshen). O motor monocilíndrico de 150 cm³, com arrefecimento a ar e 12,2 cv de potência, é suficiente para a proposta, apesar de ser alimentado pelo já ultrapassado carburador. Em uma subida mediana, o scooter da Kasinski chegou a ganhar velocidade durante a aceleração. Destaque para o torque de 1,1 kgf.m a 7.000 rpm.
Com transmissão automática do tipo CVT, o Prima 150 começa a ganhar força a partir dos 5.000 giros e nos 8.000 rpm já está no limite de sua atuação. Ponto negativo para a partida elétrica. O scooter demora a pegar e o sistema faz um barulho que não combina com a motorização Piaggio. Mas, por outro lado, traz a facilidade de ligar e acelerar, ou seja, sem as trocas constantes de marcha no trânsito urbano.
Já as duas rodas de 13 polegadas ajudam a diferenciar o Prima 150 dos seus concorrentes diretos e realmente ajudam no trânsito caótico e esburacado dos grandes centros urbanos, seu habitat natural. O design também lembra os scooters italianos, principalmente na cor vinho com creme, mas alguns pequenos detalhes de acabamento deixam a desejar.
Nos punhos, os comandos de acionamento parecem frágeis demais. O botão que ativa as setas chegou a emperrar em alguns momentos. As pedaleiras da garupa, retráteis, também parecem frágeis. Valeria a Kasinski investir em peças mais robustas e de melhor qualidade. Embora sabemos que qualquer mudança esbarra no custo.
Ciclística
A ciclística do Prima 150 é tradicional. Garfo telescópico na dianteira e sistema bichoque ajustável na traseira atendem a proposta do modelo. Ao longo do teste, o conjunto se mostrou macio e absorveu sem sustos as imperfeições dos trajetos. Sempre lembrando que se trata de um scooter, portanto, em pisos mais irregulares o Prisma 150 não se sente muito à vontade e sofre um pouco.
Já os freios não agradaram. A ficha técnica informa que o modelo está equipado com disco simples na frente e tambor na traseira. Apesar de estar de acordo com a proposta e peso (106 kg a seco), o sistema de freios da unidade avaliada estava “borrachudo”, ou seja, demorava a atuar e não parava com eficiência o scooter. A boa potência e velocidade final de cerca de 100 km/h, ponto positivo do Prima, exigiriam freios mais condizentes com sua agilidade e desenvoltura.
Soluções funcionais
Embora peque em alguns quesitos, como freio e botões de acionamento dos punhos, por exemplo, o Prima traz algumas soluções funcionais que facilitam a vida do motociclista. O abastecimento recebeu uma atenção especial. Com oito litros de capacidade, o bocal do tanque fica ao lado esquerdo da ignição. Basta girar a chave para que a tampa se abra, simplificando bastante na hora de abastecer. E quando chega a hora, o piloto só verá um posto de combustível depois de aproximadamente 240 quilômetros, já que seu consumo ficou na média de 30 km/l.
O miolo da ignição também serve para acessar um generoso espaço de carga sob o assento, já que o tanque de combustível do Prima fica no assoalho. O compartimento pode guardar um capacete fechado e ainda sobra lugar para outros objetos. Há ainda porta-treco sem tampa no escudo frontal do Prisma.
As pedaleiras da garupa são retráteis e combinam com o design do modelo. O bagageiro de série segue as linhas do scooter de Kasinski e está preparado para a instalação de um pequeno baú. O painel, com fácil visualização na pilotagem noturna, é completo e bem desenhado. Traz velocímetro, hodômetro, conta-giros e marcador de combustível.
Conclusão
Após alguns dias com o Kasinski Prima 150, rodando exclusivamente em território urbano, fica evidente sua vocação para aceitar pilotos mais altos. Tenho 1,90 m e em nenhum momento o guidão raspou no joelho em conversões ou mesmo curvas fechadas realizadas em baixa velocidade. O Prima atende bem a proposta urbana, mas ainda apresenta alguns ruídos no motor de arranque e também no propulsor que não condizem com seu visual e origem sino-italiana. Mesmo assim, é uma opção bastante interessante para os pilotos de maior estatura por ter rodas maiores e atingir uma velocidade final acima dos seus concorrentes.
Ficha Técnica Kasinski Prima 150
Motor Quatro tempos, monocilindro, duas válvulas, OHC, refrigerado a ar
Capacidade 150 cm³
Potência 12,2 cv a 8.000 rpm
Torque 1,1 kgf.m a 7.000 rpm
Diâmetro X Curso 63 mm x 59 mm
Transmissão CVT
Alimentação Carburador PD 27
Partida Elétrica e Pedal
Suspensões
Dianteira Telescópica
Traseira Balança bichoque ajustável
Freios
Dianteiro Disco
Traseiro Tambor
Pneus
Dianteiro 130/60-13
Traseiro 130/60-13
Tanque 8 litros
Óleo do Motor 1.1 litro com troca do filtro
Comprimento Total 2.033 mm
Largura Total 670 mm
Altura Total 1.140 mm
Entre-eixos 1.335 mm
Distância do Solo 140 mm
Peso 106 kg
Cores Preto/Caramelo, Bordeaux/Caramelo e Amarelo (versão GTS)
Preço R$ 5.590
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