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Como o dia 15 foi feriado, a Fenabrave divulgou o resultado da quinzena contando com o dia 16, quando aconteceu o maior número diário de emplacamentos do período, devido ao represamento de quatro dias de vendas. Até o dia 14 o número seria 31.628 unidades mais baixo (137.361). Com isso, a média diária de licenciamentos, que estava em 15,2 mil até o dia 14, mais de mil unidades abaixo do mês anterior, saltou para 16,8 mil em 10 dias úteis, quase o mesmo número da primeira metade de outubro passado, que teve nove dias úteis.
Com o resultado da primeira quinzena, o acumulado do ano passou de 3 milhões de veículos vendidos ao menos 15 dias do que havia ocorrido no ano passado. Se o ritmo for mantido, a soma de janeiro a novembro deve atingir cerca de 3,3 milhões de veículos.
Crédito deve continuar restrito
Considerando só veículos leves, os emplacamentos até o dia 16 de novembro atingiram 160.251 unidades, em alta de 12.6% sobre a primeira quinzena de outubro passado e leve queda de 0,22% ante a primeira metade de novembro de 2010. Apesar da sensível recuperação sobre o mês anterior, a alta ainda não pode ser considerada efeito do afrouxamento do crédito promovido pelo Banco Central uma semana antes, na noite do dia 11. Segundo especialistas, ainda não houve tempo para que produzisse algum resultado a exigência menor de depósito compulsório das financeiras para planos de até 60 meses.
“Apesar das novas normas anunciadas pelo Banco Central, flexibilizando os financiamentos de veículos em prazos até 60 meses, não teremos no curto prazo alterações que permitam o aumento nas vendas”, avalia Ayrton Fontes, economista da agência de promoção de varejo automotivo MSantos. Segundo ele, isso ocorre porque os financiamentos de 60 parcelas sem entrada, que mantinham o mercado aquecido, ainda devem continuar a sofrer restrições dos próprios bancos particulares que dominam esse segmento, por causa do aumento da inadimplência. “As financeiras vão continuar a ser mais seletivas na aprovação desse tipo de financiamento e provavelmente não reduzirão as taxas de juros”, aposta Fontes.
O economista destaca que a exceção é o Banco do Brasil, que já anunciou pequena diminuição em suas taxas em todos os tipos de financiamento ao consumo. “Mesmo assim, além das restrições das financeiras, hoje os próprios consumidores estão mais preocupados pagar dívidas já assumidas”, diz Fontes.
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