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Os números de produção divulgados nesta quinta-feira (7 de abril) pela Abraciclo revelam uma situação crítica. Entre janeiro e março deste ano, foram produzidos 227.426 veículos de duas rodas, contra 360.187 unidades fabricadas nos três primeiros meses de 2015, ou seja, uma redução de 36,9%.
Já os emplacamentos, segundo os números computados pela Fenabrave (entidade que reúne os distribuidores de veículos), mostram um cenário menos desolador. No primeiro trimestre de 2016, foram emplacadas 286.172 motocicletas contra o emplacamento de 326.986 unidades no mesmo período do ano passado, uma queda de 12,48%.
Entretanto, o encolhimento nas vendas de varejo foi de 26,6%, pois, se desconsiderarmos os ciclomotores usados que tiveram de ser emplacados, as motos 0 km (zero) comercializadas foram efetivamente 239.923 unidades.
Neste quadro recessivo, as motos de baixa cilindrada, que representam o maior volume do setor de duas rodas, foram as mais afetadas, pois o crédito direto ao consumidor para este tipo de produto está a cada dia mais restritivo. Segundo a entidade, de cada dez fichas cadastrais, apenas duas são aprovadas pelas instituições financeiras.
Projeções revistas
Os péssimos resultados de produção e de vendas no varejo e no atacado fizeram com que a Abraciclo revisse suas projeções para 2016. Anteriormente, a associação acreditava em uma estabilização do setor. Em comunicado, a Abraciclo afirmava que “os números de 2016 podem ser próximos aos de 2015 e representar o fim da queda no mercado de motocicletas”.
Entretanto, na coletiva de imprensa, em que divulgou os resultados deste primeiro trimestre, a projeção para este ano é que o segmento de motocicletas produza 1.140.000 unidades neste ano, o que representaria queda de 9,7% em comparação a 2015, quando 1.262.708 unidades saíram das linhas de montagem.
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