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Para responder a essa pergunta, comparamos o preço de algumas motos vendidas aqui e também comercializadas na Colômbia, segundo maior mercado de duas rodas da América do Sul. Recentemente, a cidade de Medellín recebeu mais uma edição da Feria 2 Ruedas, o “Salão Duas Rodas” colombiano e fizemos uma comparação das motos mostradas lá e que também são vendidas por aqui.
Assim como o Brasil, a Colômbia impõe restrições à importação de motos CBU (complete built-up), ou seja, completamente montadas. Dessa forma, incentiva a produção local. Honda, Yamaha, Suzuki, Hero, entre outras grandes marcas, todas têm sua linha de montagem em solo colombiano. Nesse aspecto, os mercados são bastante semelhantes.
O Brasil está um pouco mais adiantado nas leis antipoluição, afinal por aqui já está valendo a segunda fase do Promot 4 (equivalente ao atual Euro 4), enquanto que no país vizinho as motos só têm de atender à Euro 3. Vale ressaltar que quanto mais restrições às emissões de poluentes existem, mais tecnologias são empregadas nas motocicletas para que estas poluam menos. Isso também contribui para que as motos custem mais do que antigamente. Compare quanto custam na Colômbia algumas motos que também são vendidas no Brasil.
Yamaha NMAX
Montado na Colômbia, o scooter NMax custa quase 10 milhões de pesos! Isso mesmo, a Colômbia não cortou os zeros do seu dinheiro e as motos têm preços na casa dos milhões. Mas quanto vale isso em reais? A versão do scooter de 155 cc com freios ABS de série vendida na Colômbia custa R$ 12.805 – preço sugerido que não inclui frete, seguros e taxas. Aqui no Brasil, na tabela da Yamaha o NMax sai por R$ 11.990. Mas no país vizinho é possível adquirir a versão “S” do NMax que não vem com ABS e custa $ 8.600.000 (R$ 11.180) para competir com o Honda PCX 150.
Yamaha FZ 25
A FZ 25 nada mais é do que a nova Fazer 250 ABS que, a Yamaha preferiu manter o nome do modelo anterior no Brasil. A FZ 25 chegou às lojas no início de fevereiro com um preço especial de lançamento na Colômbia: $ 8.990.000 pesos, ou seja, R$ 11.687,00. Mais barato do que aqui, onde seu preço sugerido é de R$ 14.990. Entretanto, o preço deve aumentar nos próximos lotes, sendo estimado em $ 9.800.00, e a FZ 25 não tem freios ABS como nossa Fazer 250.
Honda PCX
O scooter mais vendido do Brasil também é comercializado na Colômbia. O preço sugerido do PCX 150 no país vizinho é de $ 8.790.000 pesos colombianos, o equivalente a R$ 11.427. No Brasil, o preço sugerido do scooter de 150cc também com freios CBS (combinados) é de R$ 11.272 – ou seja, um pouco menos do que na Colômbia.
Honda XRE 300
A mesma XRE 300 vendida no Brasil pode ser comprada na Colômbia, afinal a trail é montada em Manaus pela Moto Honda da Amazônia. A versão Rally com roupagem tricolor (azul, branca e vermelha), porém sem os freios C-ABS oferecidos no modelo brasileiro, é vendida por $ 15.890.000 pesos, ou seja, R$ 20.657 – mais caro do que aqui, onde custa R$ 18.634.
BMW G 310 GS
A pequena GS, recém-lançada no mercado brasileiro, também é comercializada na Colômbia pela BMW. A G 310 GS custa $ 23.990.00 pesos, o que equivale a R$ 31.187. Valor bem mais elevado do que no Brasil, onde é vendida por R$ 24.900. A grande diferença no caso da Baby GS se explica pelo fato de que a BMW monta o modelo em Manaus, o que reduz bastante a carga tributária, enquanto que na Colômbia ela é importada.
Kawasaki Z 650
A naked urbana da Kawasaki também foi renovada no mercado colombiano: a Z 650, que substituiu a ER-6n, é comercializada por $ 29.990.000, quase 30 milhões de pesos, que valem R$ 38.987. Outro exemplo de moto importada que custa mais na Colômbia do que no Brasil: aqui a Z 650 montada em Manaus é cotada a R$ 32.990.
Suzuki V-Strom 650
A Suzuki já comercializa a nova versão XT da V-Strom 650 na Colômbia. Equipada com rodas raiadas, aros externos e pneus sem câmara, a aventureira com motor V2 custa $ 36.390.000 pesos, que no câmbio de 14 de maio, equivale a R$ 47.307. Nesse caso, o valor também é mais alto do que no Brasil, onde é vendida pela J.Toledo/Suzuki por R$ 41.482.
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