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Um dos mais experientes competidores de rali e off-road no Brasil, Reinaldo Varela destaca a força do motor de sua Mitsubishi Pajero Full e revela que os testes antes da competição serviram para melhorar o acerto do equipamento, agora movido à etanol.
“Reforçamos a estrutura e demos mais potência no motor por causa da mudança de combustível. O equipamento tem de estar nas condições ideais para suportar uma prova longa e de resistência como essa. Vamos largar com o tanque quase no limite e isso deixa o carro mais pesado, mas esse motor a etanol é econômico, além de bem forte. Isso fará a diferença”, revela Reinaldo, que irá competir contra outros 59 carros.
Serão 11 dias e 4.486 quilômetros de desafios passando por seis Estados - Goiás, Minas Gerais, Tocantins, Maranhão, Piauí e Ceará - de quatro das cinco regiões que dividem o Brasil - Centro-Oeste, Sudeste, Norte e Nordeste. Para a prova, Varela conta com uma carreta-oficina, cinco caminhonetes de apoio e um total de 32 pessoas na equipe Rally Brasil.
Devido à utilização do etanol, essa edição do Rally dos Sertões contará com pausas de 15 minutos em pontos determinados pela organização para reabastecimento nas especiais mais longas, devido ao consumo dos motores movidos com o combustível derivado da cana de açúcar. O processo ficará a cargo das equipes.
O navegador Eduardo Bampi, que faz sua quarta participação no Rally dos Sertões e a primeira ao lado de Varela, comenta as paradas de reabastecimento. “As etapas especiais, cronometradas, serão longas e o motor com etanol consome mais que o abastecido com gasolina, apesar do nosso ser bem econômico. Não podemos completar um trecho de 500 quilômetros com um tanque só, mas o tempo parado não irá influenciar no resultado das especiais, será igual para todos”, diz Bampi. “É com certeza a prova mais desgastante para o corpo e para o equipamento, mas com essa parada de reabastecimento vai dar para esticar um pouco as pernas”, brincou o navegador paranaense.
Para o preparador e dono da equipe Rally Brasil, Erley Ayala, mesmo com o alto consumo do motor a etanol, ainda é uma vantagem disputar a corrida com o combustível, além de não poluir.
“Estamos trabalhando com cinco mapas de injeção eletrônica para ter mais potência ou mais economia, dependendo das etapas. Acho que conseguiremos inclusive completar algumas especiais sem reabastecer, mas pelo regulamento somos obrigados a parar. O tanque é grande e esse motor é bem potente, vale a pena usar etanol pela força e torque que ele transmite. Conseguimos 305 cavalos de potência no dinamômetro. Essa será uma boa vantagem”, explica Erley.
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