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Já a companhia alemã ampliou seus emplacamentos em 4,5%, para 414,6 mil unidades, e ganhou 0,3 ponto porcentual de participação, para 20,9%, mesmo sem grandes lançamentos. O novo Gol só começou a chegar às concessionárias da marca no este mês e não aparece nos emplacamentos até julho. Apesar disso, as vendas das gerações anteriores garantiram mais uma vez a liderança para o modelo, com 155,9 mil unidades no período.
Com seus carros de entrada defasados, a General Motors perdeu mercado no período mesmo com o lançamento de quatro modelos este ano: Cruze Sport 6, S10, Sonic e Spin. A participação da empresa caiu 0,8 pp, para 17,6%. O total de vendas caiu 1,4%, para 349,7 mil unidades.
A Ford se manteve estável, com perda de uma fatia pequena de 0,1 ponto de market share, para 9,2%. Com 184,3 mil veículos licenciados entre janeiro e julho, a fabricante ampliou as vendas em 1,1%. O ritmo mais suave pode ser explicado pela expectativa acerca do lançamento do novo Ecosport (leia aqui). A versão antiga deixou de ser produzida em maio deste ano.
Apesar dos ganhos impulsionados pela redução do IPI, as quatro maiores montadoras instaladas no País continuam perdendo espaço gradativamente. A participação das empresas nas vendas totais caiu de 71% no ano passado para 70,3% nos primeiros sete meses de 2012.
Avanço da Renault Nissan
A Aliança Renault Nissan continua sua ofensiva no mercado nacional. A marca francesa vendeu 133,4 mil carros no País, com crescimento expressivo de 37,9% em relação ao ano passado. Com isso, aumentou em 1,7 ponto a presença nas vendas, para 6,7%, ficando mais próxima da Ford. Segundo a Polk, o crescimento é amplamente sustentado pela estratégia de aumento do número de concessionárias. No ano passado a companhia alcançou a marca de 200 revendas no País. A intenção é encerrar este ano com 230 distribuidores.
A empresa comemorou em julho o segundo melhor mês de sua história no País, com 22,9 mil unidades vendidas. O resultado foi puxado pela demanda pelos populares Sandero e Logan. O Duster também impulsionou o resultado, com a liderança do segmento de utilitários com 22,2 mil veículos emplacados no ano. O reinado do modelo está ameaçado pela chegada do novo Ford Ecosport, que pretende tomar de volta o título de SUV mais vendido do País.
A Nissan teve crescimento mais expressivo, de 122,9%, ainda que sobre uma base fraca. Com 70 mil carros, a marca japonesa saiu da 12ª para a sétima posição do ranking e passou a deter 1,9% de participação. O principal motor da expansão foi o lançamento dos populares March e Versa. A picape média Frontier também alcançou bom resultado em julho e bateu seu recorde de vendas com mais de 2,1 mil licenciamentos.
Japoneses retomam crescimento
Depois de serem abaladas pelo terremoto que atingiu as matrizes em março de 2011, as montadoras japonesas retomaram a curva de crescimento entre janeiro e julho deste ano. O destaque fica para a Honda. Sem nenhum carro popular e com poucos modelos na disputa pelo consumidor, a marca subiu da sétima para a sexta posição em vendas, com 71,1 mil negócios fechados até julho. A empresa garantiu 3,6% de market share, com elevação de 0,6 pp sobre o ano passado.
A Toyota teve evolução menos expressiva, próxima de 0,1 ponto, para 2,7% de participação no mercado. A empresa vendeu 55 mil unidades nos primeiros sete meses de 2012. O volume é 6,3% maior do que o anotado há um ano. Há, no entanto, grande expectativa de melhorar estes resultados com lançamento de seu primeiro modelo popular no mercado nacional. O Etios deve chegar às concessionárias a partir de setembro (leia aqui).
PSA desce no ranking
Enquanto a aliança que envolve a Renault avança rapidamente, a também francesa PSA Peugeot Citroën perde espaço. Juntas as duas marcas entregaram 1,2 ponto porcentual de participação este ano e ficaram com fatia de 4,1% das vendas. Com isso, a empresa desceu para as últimas posições do ranking. Com retração de 17,5% nas vendas para 41,1 mil veículos, a Peugeot foi a 10ª colocada. Já a Citroën teve queda ainda maior, de 24,2%, para 40,6 mil unidades.
O tombo pode ser suavizado nos próximos meses, com a chegada da nova geração do compacto C3, líder em vendas da montadora. A Peugeot não tem nenhum grande lançamento programado para este ano. Assim, a retomada pode ficar para o ano que em, quando deve chegar ao mercado o novo 208 e o sedã 301, desenvolvido para mercados emergentes.
IPI gordo freia coreanas
As coreanas Hyundai e Kia receberam um balde de água fria com o adicional de 30 pontos no IPI de carros produzidos fora do Mercosul e do México. A Kia, 13ª colocada no ranking, viu as vendas diminuírem 45,3% com o aumento dos preços dos veículos de seu portfólio, para 25,7 mil unidades. A empresa perdeu 1,1 ponto de market share, para 1,3%.
Com 51,1 mil carros emplacados a Hyundai caiu da sexta para a nona posição e perdeu 0,7 pp de participação, para 2,5%. O espaço pode ser recuperado em breve com o início da produção do compacto HB20 na nova fábrica da companhia em Piracicaba (SP).
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