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Mas, para não perder tempo e nem clientes, a montadora já distribuiu o carro para suas concessionárias. Na tarde da última quarta-feira, 05, fomos até a Renascença, loja da marca em Campo Grande, e foi possível ver o carro sendo preparado para o showroom.
Para o motor 2.0 há três opções: Dynamique (R$ 60.600), Dynamique automática (R$ 64.600) e Dynamique 4x4 (também a R$ 64.600). O Duster chega a um mercado que o EcoSport vem dominando com relativa tranquilidade desde 2003 e teve este ano cerca de 30 mil unidades vendidas, mais que o dobro do Aircross e do Tucson, que não alcançaram 13 mil unidades cada no acumulado do ano.
A Renault acredita que o Duster pode passar das 2.500 unidades mensais, o que daria 30 mil unidades em um ano. Sobre a possibilidade de o carro superar o EcoSport em vendas em algum momento, o presidente da Renault no Brasil, Jean-Michel Jalinier, titubeou e não respondeu positivamente. Apenas acredita nessa possibilidade.
O Renault Duster já é vendido na Europa há algum tempo com a marca romena Dacia. Ele compartilha arquitetura com o sedã Logan e o hatch Sandero, que aumentaram a participação da marca francesa no Brasil por conta da boa relação entre preço e espaço que oferecem.
“A Renault já percebeu por pesquisas que os mercados emergentes não gostam de carros pequenos”, afirmou o presidente mundial da aliança Renault-Nissan, Carlos Ghosn. É com base nessa receita que une preço favorável e grande espaço que a fabricante aposta no sucesso do Duster.
Sua carroceria é mais larga e longa que a do rival EcoSport. O espaço no banco traseiro é nitidamente superior e o porta-malas de 475 litros dá um verdadeiro baile no Ford, que tem apenas 295 litros. Vale ressaltar que o porta-malas do Duster 4x4 é 75 litros menor porque seu estepe fica dentro do carro e não debaixo dele.
O motor 1.6 do Duster tem quatro válvulas por cilindro e rende até 115 cv quando abastecido com etanol. O propulsor 2.0 também tem quatro válvulas por cilindro e rende até 142 cv quando abastecido com o combustível de origem vegetal.
Duster traz porta-objetos no teto e seu porta-malas de 475 litros é bem maior que o do EcoSport, líder do segmento. Posição de dirigir agrada e desde a versão 1.6 de entrada há ar-condicionado, direção hidráulica, volante ajustável e vidros dianteiros elétricos.
Afinado para o mercado brasileiro
Segundo o diretor de marketing da empresa, Frederic Lopez, a produção local do carro (em São José dos Pinhais, PR) exigiu muitas modificações: “São 774 componentes diferentes em relação ao carro europeu, focadas nas suspensões, redução de ruído, desenho de componentes externos, internos e nos motores”, afirma o executivo. A grade dianteira e o para-choque traseiro, por exemplo, são novos.
O carro requereu 380 mil horas de trabalho, 500 mil quilômetros de testes de rodagem (45 veículos) e o envolvimento direto de 270 pessoas. O Duster oferece conforto mesmo em piso ruim e transmite segurança em curvas e frenagens bruscas. Em arrancadas e retomadas de velocidade ele é pouco menos ágil que o EcoSport com motor equivalente (1.6), mas o uso geral agrada.
Esse motor é derivado do 1.6 16V flexível que já equipa o Sandero Stepway, mas com outro mapeamento e uma quinta válvula injetora. Ele trabalha acoplado a uma transmissão de cinco marchas capaz de suportar torques mais elevados (até 21 m.kgf) e oferece engates bem fáceis e precisos. O propulsor de 2 litros também passou por mudanças. Recebeu 44 novos itens. A versão 2.0 automática utiliza transmissão de quatro marchas. Para os 2.0 manuais (4x2 e 4x4), o câmbio é de seis velocidades.
Vários itens que normalmente são vendidos como equipamentos de série ou opcionais nesse segmento viraram acessórios de concessionária no Duster, como os sensores traseiros de estacionamento. Também serão vendidos nas autorizadas o quebra-mato e outros apliques como estribos, soleiras de porta e barras de teto.
Carlos Ghosn: “As montadoras vão investir no Brasil, não importa como”
Durante a apresentação do Renault Duster, o presidente mundial da aliança Renault-Nissan, Carlos Ghosn, falou aos jornalistas sobre as medidas recentes que elevaram o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), especialmente para veículos importados. “Acredito que as montadoras vão investir no Brasil, não importa como. Todas têm planos para cá”, afirma Ghosn. “É preciso abastecer o mercado brasileiro com produtos feitos no Brasil, com receita em reais e custo em reais. De outra forma não funciona em longo prazo.” Segundo a Renault, o Duster tem 67% de conteúdo nacional e caminha para 75%. Tem hoje 50 fornecedores locais.
Ficha Técnica e Equipamentos Renault Duster 1.6 16V Hi Flex Expression e Dynamique
Ficha Técnica e Equipamentos Renault Duster 2.0 16V Hi Flex Dynamique
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