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Entretanto, seria injusto afirmar que o ano que se despede foi composto apenas de más notícias. Em outubro, tivemos um Salão Duas Rodas repleto de lançamentos e novidades para o setor. Principalmente para as marcas consideradas premium, que cada vez mais enxergam o Brasil como mercado promissor para oferecer os seus produtos. Confira a seguir o que aconteceu de mais importante para o segmento de duas rodas.
- Lançamento da Família 500cc da Honda: Durante o Salão Duas Rodas, a Honda apresentou ao público brasileiro três novas motos que fizeram seu debute mundial durante o Salão de Motos de Milão em 2012: a naked CB 500F, a esportiva CBR 500R e a crossover CB 500X. A surpresa, entretanto, foi saber que as três motos, que partilham a mesma base mecânica, seriam montadas aqui no País, sendo que a naked e a esportiva já estão nas concessionárias da marca, disponíveis em versões standard e também equipadas com freios ABS.
- Novidades da Yamaha: A Yamaha animou os motociclistas brasileiros ao introduzir dois novos produtos no mercado brasileiro. O mais aguardado era a Fazer 150, o primeiro modelo feito pela marca no Brasil com essa capacidade cúbica e ainda por cima equipado com a tecnologia bicombustível BlueFlex de sua irmã maior. Tudo isso para ameaçar o reinado da Honda CG 150 Titan, que ainda figura entre os veículos mais vendidos do País. A marca dos três diapasões mostrou ainda estar interessada no mercado de motos premium ao anunciar as importações do maxi scooter T-Max e da power cruiser V-Max para 2014 pelos preços de R$ 42.500 e R$ 99.000, respectivamente.
- Festa de 110 anos da Harley-Davidson em São Paulo: A importância do Brasil para a Harley-Davidson foi mencionada pela marca norte-americana desde que se estabeleceu aqui oficialmente há dois anos. Em junho, a fabricante norte-americana decidiu reafirmar este compromisso ao colocar a cidade de São Paulo (SP) no mapa das comemorações do seu 110º aniversário, como fez com outras cidades ao redor do planeta, que se somaram ao grande evento realizado em Milwaukee, onde fica a sede mundial da H-D. A festa, que aconteceu na Arena Anhembi, recebeu mais de 7 mil pessoas e ainda contou com show do Capital Inicial e outras bandas tocando o melhor do Rock’n’Roll. E, como não poderia deixar de ser, um desfile de Harleys de diversas épocas com a participação de Bill Davidson, bisneto de um dos fundadores da marca.
- Um ano de Triumph no Brasil: Outra marca que aproveitou o Salão Duas Rodas para mostrar planos ambiciosos para o Brasil foi a Triumph. A marca inglesa comemorou um ano de operações no País e confirmou a chegada de outros sete modelos, como a Street Triple R, a versão convencional da superesportiva Daytona 675 e da bigtrail Tiger 800. A marca também anunciou a aventureira Tiger Explorer XC, a touring Trophy SE, a café racer Thruxton e a bigtrail com ares esportivos Tiger Sport. A marca almeja fechar 2013 com 2.500 unidades comercializadas e aumentar esse volume para 3.500 no ano que vem.
- Renovação da Honda CG – O ano de 2013 também foi marcado pela renovação da moto mais famosa do país. As linhas Fan e Titan da Honda CG receberam uma merecida repaginada em aspectos visuais e mecânicos para ficarem mais modernas. Entre as mudanças estão o chassi redesenhado – e quatro quilos mais leve –, o novo farol poligonal, o painel totalmente digital em toda a linha e a mudança na postura de pilotagem. Para coroar o ano da reviravolta da CG, a Honda ainda anunciou um novo plano de garantia de três anos sem limite de quilometragem, válido para os modelos comprados a partir de dezembro, que também inclui trocas de óleo gratuitas.
- Falta de crédito para motociclistas: De acordo com os especialistas, a dificuldade na aprovação de crédito por parte dos bancos foi o maior vilão das vendas de motocicletas em 2013, principalmente as de baixa cilindrada. “Sofremos com a retração da economia", ressalta Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo, associação do segmento de duas rodas. O número de vendas 8,3% menor do que 2012 também fez com que a entidade fosse cautelosa – e talvez até um pouco pessimista – ao divulgar as metas para 2014. “Nossa perspectiva é de um 2014 estável, sem mudanças no cenário em relação a 2013, que prosseguiu com a seletividade de crédito e retração da atividade econômica. Com a Copa, os brasileiros tendem a consumir outros produtos, como televisores, e isso pode postergar a decisão de compra de uma motocicleta", Fermanian.
- Primeiras Ducati made in Brazil nas ruas: Em outubro de 2012 a Ducati anunciou oficialmente o início de suas operações no Brasil com suas motos sendo montadas na fábrica da Dafra em Manaus (AM). Hoje, a Casa de Borgo Panigale tem seis concessionárias inauguradas em território nacional e modelos como a Monster 796 e a Diavel já são vistos nas ruas sem muita estranheza. No último Salão Duas Rodas, inclusive, a marca aproveitou para mostrar seu respeito ao consumidor brasileiro ao revelar a 1199 Panigale S Senna, uma edição da superesportiva limitada exclusivamente para o Brasil que presta homenagem ao tricampeão de Fórmula 1.
- Consolidação do mercado premium: Enquanto as motos de baixa cilindrada amargaram declínio no número de unidades vendidas, as motos de alta capacidade cúbica, consideradas premium, tiveram mais um bom ano em termos de notas fiscais emitidas. “Os donos de concessionárias de motos de luxo não têm reclamado nem de vendas nem de crédito”, comentou Flávio Meneghetti, presidente da Fenabrave. Apenas para se ter uma ideia do volume, Harley-Davidson e BMW já falam em números superiores a 2012 e projetam fechar o ano com 8.000 e 7.700 motos comercializadas, respectivamente.
- Despertar da Suzuki – A Suzuki mostrou em 2013 que ainda é um nome forte no segmento brasileiro de motocicletas. Durante o ano, a marca japonesa representada aqui pelo Grupo J. Toledo, apresentou como grande novidade as nakeds Gladius e GSR 750, além da sport-touring GSX 1250FA. Foram renovadas também as superesportivas GSX-R 750 e GSX-R 1000 e também a bigtrail V-Strom 650 e a hiperesportiva GSX 1300R Hayabusa, que receberam freios ABS de série. No campo da baixa cilindrada, a Suzuki também lançou as inéditas GS 120 e Inazuma 250.
- As novas bigtrails e o maxi scooter da BMW – Outro fato de 2013 que merece ser relembrado foi a chegada da nova versão da bigtrail R 1200 GS da BMW ao Brasil. A moto, primeira da marca bávara a ser equipada com o novo propulsor boxer de dois cilindros opostos com refrigeração líquida, fez seu debute por aqui em abril. O modelo traz ainda design repaginado e está disponível em três opções de pacotes: Sport, Sport Plus e Premium, cujos preços são de R$ 73.400, R$ 76.900 e R$ 83.900, respectivamente. Durante o Salão Duas Rodas, a BMW aproveitou para anunciar a chegada de outros dois modelos. São eles: a versão Adventure da F 800 GS, que é montada aqui na fábrica da Dafra em Manaus (AM) e já está nas concessionárias por R$ 47.900; e o maxi scooter C 600 Sport, que inaugura um novo segmento para a marca no País. Ele será importado a partir do ano que vem e seu preço deverá ser de R$ 47 mil.
- Chegada da Kawasaki Z800 ao Brasil – Embora seu debute mundial tenha sido em outubro de 2012 durante o Salão de Colônia, na Alemanha, a naked da Casa de Akashi aterrissou aqui não muito depois, logo em janeiro deste ano. Evolução da Z 750, a nova Z800 foi projetada para ficar mais parecida visualmente com a Z 1000 e também “cresceu” na motorização, deixando o motor de 748 cm³ de lado para incorporar um novo propulsor de 806 cm³, capaz de gerar 113 cv de potência máxima a 10.200 rpm e torque máximo de 8,5 kgf.m nos 8.000 giros por minuto, mas que mantém a arquitetura dos quatro cilindros em linha. A moto está disponível nas concessionárias da Kawasaki em verde (claro!), laranja e preto, sendo R$ 36.390 o preço sugerido pela versão standard e R$ 39.390 para o modelo equipado com freios ABS.
- Brasil marcou presença na motovelocidade mundial – O motociclismo como esporte também teve motivos para comemorar neste ano que se despede. Em 2013, o Brasil teve seu primeiro representante competindo no tradicional TT – Tourist Trophy. A bordo de uma Ducati 1199 Panigale, o piloto Rafael Paschoalin disputou a principal categoria da prova de motovelocidade realizada já há cem anos nas ruas da Ilha de Man, no Mar da Irlanda. Ainda no campo da motovelocidade, o ano contou também com a inclusão do Brasil no mapa do Mundial de Motovelocidade. Atualmente, o Grande Prêmio do Brasil aguarda a homologação do Autódromo Internacional Nelson Piquet, em Brasília (DF) para ser oficializado, mas já está no calendário oficial do torneio como a décima quinta etapa, marcada pra o dia 28 de setembro de 2014.
- Expansão da MV Agusta – Já que falamos em ascensão do mercado premium e aumento do line-up das marcas de luxo (como a Triumph), não podemos deixar de mencionar as novidades que a MV Agusta confirmou para mercado brasileiro. Em abril deste ano, a marca passou a vender aqui a apimentada F4 RR, que chegou importada pela bagatela de R$ 110 mil. Equipada com freios ABS, a versão mais arisca da superesportiva italiana também conta com o propulsor tetracilindrico Corsa Corta de 998 cm³, capaz de gerar mais de 200 cv de potência máxima. No final do ano, entretanto, a Casa de Varese revelou planos mais ambiciosos para o Brasil. Além de nacionalizar a F4 RR – cujo preço caiu para R$ 99.900 – a marca também oficializou a produção de suas três motos tricilindricas de 800cc na fábrica da Dafra em Manaus. Os modelos, que já estavam expostos no estande da marca durante o Salão Duas Rodas 2013, são a naked Brutale 800, a superesportiva F3 800 e a supermotard Rivale 800, cuja estreia mundial aconteceu em novembro de 2012, em Milão.
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