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Se você tem US$ 1.150.000 na conta, uma das 375 unidades do McLaren P1 pode ser sua

26/02/2013 - 10:57 - Redação
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Os carros híbridos são, geralmente, conhecidos por primar pela eficiência energética e nem tanto pela velocidade e emoção. Mas a McLaren resolveu mudar isso ao criar o P1. O esportivo, que teve as primeiras imagens oficiais divulgadas nesta segunda-feira (25), terá motor 3.8 V8 biturbo que, combinado ao elétrico (de potência equivalente a 178 cv), oferece 916 cv. Com essa cavalaria e o câmbio de sete marchas e dupla embreagem, o modelo será capaz de atingir 100 km/h em menos de 3 segundos; 200 km/h em menos de 7 s e 300 km/h antes dos 17 segundos. A velocidade máxima ficará limitada eletronicamente a 350 km/h.

Mas voltando a falar de eficiência energética, os 375 milionários que conseguirem comprar o carro poderão economizar um pouco na hora de abastecer. Se eles resistirem à tentação de pisar forte no acelerador e conseguirem não ultrapassar os 48 km/h, o P1 poderá rodar cerca de 20 quilometros somente com o motor elétrico, o que garantiria emissão zero de poluentes.

A McLaren afirma que o P1 tem coeficiente aerodinâmico de 0,34 cx e downforce de 600 kg, cerca de cinco vezes superior ao do MP4-12C. Para atingir tais níveis, ele conta com uma asa traseira retrátil e duas abas à frente das rodas dianteiras, acionados de acordo com o modo de condução.

Seu chassi de fibra de carbono de apenas 100 kg é o mais leve já usado em um carro de rua, garantem os engenheiros da McLaren, e lhe confere o mesmo nível de segurança e rigidez dos bólidos de F1. A marca fala que alguns materiais usados na estrutura e na carroceria chegam a ser duas vezes mais duros que o aço. Com toda essa tecnologia empregada em sua construção, o P1 pesa 1.400 kg.
Por dentro do P1

Mantendo o foco na eficiência, a McLaren optou por adotar materiais leves, também, no interior do carro. O uso de fibra de carbono e os bancos esportivos de 10,5 kg (com o mínimo possível de enchimento) são exemplos disso.

O cockpit do P1 é voltado para o motorista e o quadro de instrumentos é digital. Estarão disponíveis sistemas de navegação por satélite, de controle de temperatura e de áudio.

Para garantir a desaceleração do esportivo, a McLaren o equipou com um novo tipo de discos de freio de carbono-cerâmica. Eles são feitos pela Akebono, mesma fornecedora dos componentes para a equipe de automobilismo da fabricante inglesa. Segundo as informações apresentadas, eles são mais eficazes na dissipação do calor e mais leves.

Vendas

O preço anunciado pela marca fica na casa dos US$ 1.150.000, o que corresponderia a quase R$ 2,63 milhões. Inicialmente a produção era estimada em 500 unidades, mas a McLaren decidiu reduzi-la a 375. As vendas começam em março e as primeiras entregas são estimadas para o fim do ano.

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