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No entanto, chegamos a uma encruzilhada e o tempo urge. A indústria nacional precisa definir se quer se competitiva no quesito produção, com veículos capazes de disputar espaço no mercado global. A Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA) abriu mais um espaço para discussão do assunto. Entre quarta, 21, e quinta, 22, ocorre a 20ª edição do Simpósio Internacional de Engenharia Automotiva (Simea), no Sheraton São Paulo WTC Hotel.
Com o tema “Competitividade na Indústria Automotiva Brasileira: o Futuro é Agora”, o evento discute as contribuições do segmento para colocar o País em um patamar global de competitividade, aumentando o nível tecnológico do produto (conforto, segurança, emissões), participando do desenvolvimento da mão de obra, melhorando a sustentabilidade econômico-financeira e valorizando a indústria nacional.
Franco Ciranni, presidente da AEA, abriu o evento reforçando o déficit tecnológico do segmento no Brasil, muito devido ao custo de produção, um dos mais altos do mundo. Ciranni reforçou que o tema competitividade tem de ser debatido de forma estruturada e que vários são os responsáveis: governo, indústria, instituições de ensino e pesquisa e a sociedade.
Nessa direção, João Irineu Medeiros, presidente do Simea 2011, reiterou que as discussões não se encerrarão após o evento. “A competitividade se faz urgente pelo cenário mundial, que demanda por veículos cada vez mais seguros e menos poluentes. Precisamos mobilizar e integrar os vários personagens envolvidos nesse setor.” Integração entre toda a cadeia produtiva também foi o mote do discurso de Sérgio Pinn, conselheiro do Sindipeças. Para ele, é preciso fazer mais, com menos.
Da parte do governo, representado pelo vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, inovação tecnológica é o principal foco e o desafio é grande. “Precisamos de investimentos pesados na área de pesquisa e desenvolvimento, reduzir a carga tributária incidente sobre a indústria automobilística, aperfeiçoar nosso sistema financeiro e atrair mão de obra qualificada para o segmento.”
Ao mesmo tempo, ele reforçou que é preciso criar um processo de reciclagem para os veículos e discutir a mobilidade urbana, entre outras questões ligadas ao setor. “Mas não devemos ficar apenas na dependência do governo. Precisamos buscar parcerias financeiras. Há muitos países interessados em investir no Brasil.”
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