SP Open WTA leva jogadoras de elétricos ao Villa-Lobos

Pode ser evento de tênis, boxe, natação, patins ou bocha, não importa. A regra, hoje, é ser sustentável. Portanto, nada mais que o natural, o SP Open WTA levar as jogadoras do torneio a bordo de elétricos.

O evento, em São Paulo, é o segundo mais importante do Brasil, atrás apenas do ATP 500 Rio Open. Com isso, é comum o envolvimento de empresas em torno do projeto, principalmente com a pegada de baixo carbono.

O Shopping Villa Lobos, Shopping Oficial do SP Open 2025, vizinho do Parque Villa-Lobos, por exemplo, prepara uma série de ativações temáticas.

Com isso, a entrada principal ganha destaque com uma bola de tênis inflável em gigantismo, já, em outro piso, há um lounge inspirado nas quadras. Há também decoração especial, por exemplo, como caixas de bolinhas de tênis.

Com chave principal simples de 32 jogadoras, 16 tenistas no qualifying e 16 duplas, o campeonato promete partidas de alto nível e presença de atletas nacionais e internacionais.

SP Open WTA leva jogadoras de Kia ao parque Villa-Lobos

Responsável pelo transporte oficial das atletas durante o SP Open 2025, a Kia fornecerá uma frota 100% eletrificada para os serviços de transfer das jogadoras. Entre os modelos disponibilizados estão os híbridos Stonic, Niro e Sportage, e o elétrico EV5.

Mundialmente, a Kia tem uma longa relação de apoio ao tênis, com patrocínio do Grand Slam Australian Open desde 2002 e tem como embaixador, Rafael Nadal, desde 2004.

No Brasil, a marca também está no Rio Open ATP 500, o maior torneio de tênis da América do Sul, e em 2025 também patrocina 5 etapas do ATP Challenger Tour nas cidades de Piracicaba (SP), Porto Alegre (RS), Santos (SP), Campinas (SP) e Curitiba (PR).

Será que o legado vai ficar?

São Paulo é uma cidade carente de quadras de tênis públicas. Há poucas e as que têm são mal cuidadas. Algumas são consideradas verdadeiros templos, mas estão enterradas na precariedade.

História do parque Villa-Lobos que deixou de ser público

A história do Parque Villa-Lobos, por exemplo, é um verdadeiro exemplo de transformação urbana. Ou seja, antes de se tornar o espaço verde, a área era usada como depósito de lixo e entulho.

Em 1989, então, começou a implantação do parque pelo DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica). Foram removidas famílias, canalizado o córrego Boaçava e retirados milhões de metros cúbicos de entulho.

Já em 1994, o parque foi oficialmente inaugurado como espaço público e em 2004 a administração passou para a Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo.

Privatização do parque Villa-Lobos

O Parque Villa-Lobos foi privatizado em 2022, como parte de um contrato de concessão que transferiu a gestão do parque para a iniciativa privada.

Por fim, a gestão do parque, que antes era responsabilidade do governo, passou para a empresa Reserva Parques, que também administra outros parques na capital paulista, como o Cândido Portinari e o Dr. Fernando Costa (Água Branca).

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