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Para trazer a versão maior da V-Strom de volta à vida, a Suzuki recorreu a uma manobra comum das grandes montadoras: buscar inspiração no passado. E deu certo. Seguindo as mesmas tendências da DR750, modelo de 1988, a nova moto abandonou o visual sóbrio de sua geração anterior – que também está presente na versão de 650cc – para adotar linhas agressivas próprias de uma aventureira de alta cilindrada.
Embora sua proposta continue favorecendo as viagens mais longas, a V-Strom perdeu a “cara” de modelo touring para adotar um estilo mais off-road. Desta forma, o paralama dianteiro superior estilo bico de pato também está de volta, enquanto os dois faróis separados foram unidos em um único conjunto óptico. O visual de aventureira foi reforçado também pelo parabrisa baixo. Nas laterais, as partes em preto fosco, que envolvem o tanque de 20 litros de capacidade e protegem o radiador, valorizam o porte robusto da moto. Na rabeta, o destaque fica por conta da larga ponteira de escapamento ao lado direito da moto e pelas proeminentes alças de apoio da garupa nas laterais.
Um novo bicilíndrico
O coração da nova V-Strom 1000 é um propulsor de dois cilindros em “V” dispostos a 90º de 1.037 cm³ com refrigeração líquida e duplo comando no cabeçote (DOHC) capaz de gerar até 101 cv de potência máxima a 8.000 rpm, enquanto o torque máximo de 10,5 kgf.m está disponível nos 4.000 giros. Este foi redesenhado em relação ao que equipava a versão anterior para não comprometer a ciclística da moto.
Os freios, discos duplos de 310 mm de diâmetro com fixação radial na roda dianteira e disco único de 260 mm de diâmetro na traseira, são ainda mais efetivos por conta da atuação do ABS, item de série na bigtrail da Suzuki.
A grande preocupação dos engenheiros ao dar vida à V-Strom 1000, todavia, foi criar uma moto leve e pronta para diversos usos. “Nós aprendemos que os consumidores usam suas motos para deslocamentos no dia a dia e também viagens de um mês. Percebemos que o tamanho e o peso podem comprometer o desempenho das bigtrails aventureiras em passeios pela cidade e caminhos sinuosos”, comenta Tomohira Ichimaru, engenheiro do departamento de Planejamento de Produto da Suzuki Japão.
Assim, a moto, construída sobre um quadro de dupla trave em alumínio, apresenta uma estrutura 13% mais leve do que sua antecessora. O peso da V-Strom em ordem de marcha é de 228 kg. Para atender à questão do conforto, a Suzuki deu atenção à altura do assento, de 850 mm, e investiu no conjunto de suspensões. A nova moto vem equipada com garfo dianteiro invertido (upside-down) KYB e balança traseira convencional ambos com 160 mm de curso e totalmente ajustáveis.
Mais moderna para um novo mercado
Para brigar no mercado atual de bigtrails, a Suzuki recheou a V-Strom 1000 com os principais itens de eletrônica da atualidade. Além dos freios ABS, a nova moto entra para a história da marca por ser seu primeiro modelo dotado de controle de tração, este ajustável em três níveis. O painel também acompanhou essa evolução tecnológica e agora é composto pelo conta-giros analógico e por dois displays digitais. Nível de combustível, marcha engatada, temperaturas interna e ambiente são algumas das informações passadas ao piloto, bem como funcionamento do controle de tração, do ABS e da injeção eletrônica.
Entre os opcionais, a V-Strom oferece aquecedor de manoplas e um completo conjunto de protetores de carenagem e motor. Malas laterais e top case estão disponíveis, assim como os faróis de neblina para quem não abre mão de uma moto totalmente equipada para pegar estrada. Os itens são essencialmente os mesmos oferecidos por outras bigtrails de 1000cc ou mais também disponíveis no Brasil, como a Honda VFR 1200X Crosstourer (R$ 77.754), a Triumph Tiger Explorer (R$ 54.900), a Kawasaki Versys 1000 (R$ 49.990), a Yamaha XT 1200Z Super Ténéré (R$ 68.990) e a BMW R 1200 GS que parte de R$ 73.400. Preço, portanto será um dos fatores decisivos para o sucesso da nova V-Strom 1000 em terras nacionais.
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