Toyota FTX

A nova picape FTX mostra a direção para onde a Toyota vai depois da Tundra no segmento das grandes, com seus 5,8 metros de comprimento; 2,13 m de largura e 1,98 m de altura. O teto de vidro já se tornou algo obrigatório no mundo dos conceitos.

 A frente possui um visual agressivo, se bem que o grupo ótico poderia ser um pouco maior. A adoção de faróis além de piscas nos espelhos é um tanto quanto estranha. A caçamba de lateral alta, que já temos circulando em nossas Chevrolet Montana nacionais ainda está na fase de conceito aqui em Detroit.

 Debaixo dos pára-lamas traseiros há compressor de ar elétrico, gerador e outras tomadas. Por dentro da estrutura da caçamba existe uma caixa escondida para ferramentas ou bagagem e uma rampa que passa por dentro da porta, quando ela está abaixada permitindo rolar coisa para cima da caçamba, como motos, por exemplo.

 No interior os designers viajaram geral e criaram um cokckpit para lá de inédito, mas com um conceito envolvente onde motorista e passageiro ficam totalmente isolados, como ocorre no Hummer H1: um grande inconveniente para casais e totalmente inesperado num carro com essa largura. A desculpa técnica é essa estrutura forma duas células de proteção individual nas colisões.

 Debaixo do capô a intenção é colocar um sistema híbrido gasolina elétrico com um motorzão V8, que auxiliado pela eletricidade gerada terá um consumo de V6. Nenhum outro dado técnico foi divulgado, mas espera-se o mesmo caminho dos híbridos 4x4 verdadeiros: ou dois motores elétricos, um para cada eixo, ou torque do motor a gasolina em um eixo e do motor elétrico no outro. Pelo que se vê nas fotos, a traseira recebeu uma suspensão convencional de feixes de mola e é bem provável que mecânica sobre a qual este conceito está trepado é a da recém lança Tundra Crew Cab.