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Triumph inaugura Visitor Centre na Inglaterra

20/10/2017 - 18:10 - Aldo Tizzani / Agência INFOMOTO, de Hinckley, Inglaterra* - FOTOS: Aldo Tizzani/ Agência INFOMOTO e Divulgação
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Os motociclistas que se empolgam com as motos e querem conhecer um pouco mais da trajetória da Triumph – que completa 115 anos em 2017 – agora têm um espaço para conhecer, ao vivo, um pouco dessa história. A marca inaugurou, em 3 de outubro, seu Visitor Centre, que fica instalado em um ‘corner’ do prédio principal da fábrica em Hinckley, região central da Inglaterra. 
 
A abertura oficial contou com as presenças do próprio John Bloor (proprietário da marca e avesso a aparições públicas) e de seu filho Nick Bloor, que hoje coordena todas as ações da marca. A visitação gratuita ao público estará aberta a partir 1º de novembro e será gratuita. Os entusiastas também poderão se aprofundar mais e participar de um tour guiado pela fábrica de Hinckley e conhecer a linha de produção. O tour, com duração de 90 minutos, pode ser agendado online antecipadamente. O valor do ingresso é de 15 Libras, pouco mais de R$ 60.
 
Dividido em oito áreas temáticas, o Visitor Centre exibe modelos históricos, passando por “mockups”, peças, motores até produtos finalizados. O museu está distribuído em três pavimentos e exibe 37 motos. 
 
No espaço há muitas referências e tendências de design e moda, além de painéis que destacam astros do cinema e da música que pilotaram motos Triumph. Entre eles, Elvis Presley, Paul Newman, Bob Dylan, James Dean, Marlon Brando, Clint Eastwood e até o ex-jogador de futebol David Beckham, que rodou pela Amazônia com uma Scrambler.
 
Antes de entrar no Visitor Centre, há uma espécie de “calçada da fama” da Triumph, onde placas homenageiam personagens que ajudaram a escrever a história da marca ao longo de seus 115 anos. 
 
Com muita informação, o que chama a atenção no Visitor Centre da Triumph não é sua grandeza física, mas sim a riqueza de detalhes, transformando um espaço cênico na casa de todo e qualquer motociclista. 
 
E essa integração entre a marca e o público se dá por meio de instalações audiovisuais, nas quais o visitante pode ver e ouvir a história. Além de linhas do tempo fixadas nas paredes contando a história da marca e de modelos históricos, por exemplo. 
 
O espaço é bem informal e aconchegante com lanchonete e loja de suvenires e peças da nova coleção de roupas da marca. “Com tantas motocicletas importantes e raras, o Visitor Centre será uma parada obrigatória para os fãs do motociclismo. Também é uma oportunidade de celebrar nossa tradição e nossa paixão por criar modelos diferenciadas. Esperamos que este espaço sirva de inspiração aos fãs da marca, e que aumente a paixão pela Triumph em toda uma nova geração de motociclistas”, afirmou Paul Stroud, diretor comercial da Triumph.
 
Conheça 5 motos icônicas do Visitor Centre
 
• Triumph Number 1. A bicicleta motorizada fabricada em 1902 trazia propulsor de um cilindro, 211 cm³ de capacidade e pouco mais de 1 cv de potência máxima
• Bonneville 650. O modelo fabricado em 1959 foi o primeiro de sua linhagem. Sucesso de público e crítica, a Bonneville faz parte da atual linha de clássicas modernas da Triumph e está equipada com motor bicilíndrico de 1200cc.
• Bonneville TR6. Pilotada pelo ator Steve McQueen no filme “Fugindo do Inferno” (1963). Impecavelmente restaurada, a moto na cor verde exército está em perfeitas condições de uso. 
• Speed Triple hollywoodiana. A naked inglesa, com motor de três cilindros, 955 cc e 110cv, foi guiada pelo ator Tom Cruise em “Missão Impossível 2”, de 2000.
• Motor de 765cc. O protótipo do motor de 765cc que será utilizado no Campeonato Mundial de Motovelocidade, categoria Moto 2, a partir de 2019 já virou peça do acervo. O propulsor servirá também de base para a nova esportiva da marca, a Daytona 765.
 
Um pouco da história da Triumph
 
A Triumph Motorcycles completa 115 e cresceu bebendo na fonte da Revolução Industrial. A marca inglesa construiu sua primeira moto em 1902 e, por isso, é considerada uma das mais antigas fábricas de motocicletas do mundo. Ao longo deste período a Triumph enfrentou muitos desafios: a planta de Coventry, na região central da Inglaterra, foi destruída pela Força Aérea Alemã durante a Segunda Guerra; e quatro décadas depois, em 1983, a Triumph fechou suas portas.
 
No início dos anos 1990, o empresário do ramo da construção civil, John Bloor, assumiu o comando e, literalmente, construiu uma nova unidade fabril da Triumph em Hinckley, a 22 quilômetros da sede original. O novo bigboss da montadora inglesa injetou dinheiro na operação projetando um futuro promissor. Em 2002, outro contratempo, a fábrica foi castigada por um grande um incêndio. 
 
A ascensão da marca se dá a partir do Salão de Motos de Colônia (Alemanha), no final de 1990. A Triumph voltou à cena do motociclismo e surpreendeu os motociclistas com a apresentação de seis novos modelos, todos equipados com motores de três cilindros. Surgiram alguns ícones, como a naked Speed Triple e a bigtrail Tiger, já em 1994. 
 
De 10.000 unidades vendidas em 1995 até as 64.000 projetadas para o final deste ano, a marca oferece uma linha bastante diversificada: clássicas modernas até superesportivas, passando pelas nakeds, aventureiras e estradeiras.
 
Hoje, a Triumph atua diretamente em 13 países e indiretamente em cerca de 60 outros mercados. São mais de 700 pontos de venda. O mercado brasileiro representa, atualmente, 6% das motos vendidas pela marca. A somatória de todos estes fatores resultou em um faturamento de R$ 1,6 bilhão no último ano fiscal. 
* O jornalista viajou a convite da Triumph Brasil
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