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Segundo o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior, a queda foi acentuada em função das crises econômica e política que o Brasil atravessa e que vêm comprometendo a oferta de crédito, níveis de emprego e renda e, fundamentalmente, os índices de confiança por parte dos investidores e consumidores. “Somado a isso, temos enfrentado uma política com sérios entraves e notória necessidade de apoio para que os ajustes sejam praticados pelo governo. Estamos diante de uma equação difícil”, alerta o presidente da Fenabrave.
O segmento de motos de baixa cilindrada continua sendo o mais atingido. A Honda, fabricante líder de vendas, deixou de vender cerca de 40.000 unidades da cub Biz em 2015, quando foram emplacadas somente 184.154 unidades: redução de quase 20% em comparação ao ano anterior quando o número foi de 224.406.
A vicelíder do setor, a Yamaha, também amargou declínio em suas motos mais populares. A Crypton, avaliada em R$ 5.355, teve queda de 40% em suas vendas. Em 2014 atingiu 16.815 unidades contra 10.180 em 2015. Já a street Fazer 150 teve somente 31.731 unidades emplacadas no ano passado, enquanto em 2014 as vendas atingiram 43.723 unidades.
Luxo em alta
Já o mercado de alta cilindrada – acima de 500 cc – se mantém estável e apresenta dados animadores. A família CB 500, por exemplo, em 2015 acumulou a venda de 6.633 contra 6.202 unidades comercializadas em 2014, um crescimento de 8%.
A vendas dos modelos mais sofisticados, como a BMW R 1200 GS, são ainda melhores. A big trail alemã, cotada a R$ 69.900, passou a ser a líder na categoria bigtrail acumulando 2.668 unidades comercializadas. Em 2014 foram vendidas “apenas” 1.342 unidades dessa sofisticada aventureira.
Outro segmento importante para a indústria e que apresentou crescimento foi o dos scooters. O resultado do líder de vendas, Honda PCX 150, ilustra bem essa situação. Em 2014 foram comercializadas 19.560 unidades, em 2015 houve um crescimento de 8,5% chegando a 22.896 novos scooters nas ruas.
Projeção para 2016
Em relação às projeções para 2016 há uma divergência entre os concessionários e a indústria. A projeção feita pela Fenabrave prevê uma queda de 4,1% nas vendas de motos neste ano. Por outro lado, a Abraciclo – entidade que reúne os fabricantes de motos – divulgou comunicado afirmando que “os números de 2016 podem ser próximos aos de 2015 e representar o fim da queda no mercado de motocicletas”.
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