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Vindo dos EUA, Nissan Altima é sedã grande por R$ 99,8 mil

12/11/2013 - 15:10 - Automotive Business - Fotos: Divulgação
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Para ampliar as opções dentro de suas concessionárias, a Nissan começa a trazer dos Estados Unidos o sedã Altima. Importado na versão SL, ele chega à rede a partir de 11 de novembro com pacote único de equipamentos. O preço sugerido é de R$ 99,8 mil. O motor 2.5 a gasolina de quatro cilindros tem 182 cv de potência e recebeu a letra A no selo Conpet de eficiência energética.

Clique aqui e confira a ficha técnica do Nissan Altima 

Seu principal concorrente é o mexicano Ford Fusion 2.5 Duratec, que parte de R$ 95,9 mil e passa a R$ 99,5 mil com teto solar, que é de série no Nissan. Durante o lançamento do Altima, a gerente de produto Ana Serra preferiu não revelar a meta de vendas: “Trouxemos um lote de 250 unidades”, disse. A montadora pode importar até 4,8 mil unidades por ano sem ter de pagar 30 pontos extras de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), já que não traz hoje veículos de outros mercados que não tenham acordos de livre comércio com o Brasil. Essa cota parece mais que suficiente, já que o Fusion, que conta com uma rede bem maior de revendas (544, ante 166 da Nissan), teve 7,4 mil unidades vendidas de janeiro a outubro deste ano. 

O Altima recolhe 35% de Imposto de Importação (II) e 18% de IPI, porque seu motor a gasolina tem capacidade cúbica acima de dois litros. 

Sobre o público-alvo, Ana Serra disse: “Os compradores de sedãs grandes são quase sempre do sexo masculino e têm mais de 45 anos; 30% desses consumidores devem vir do mesmo segmento do Sentra, o de sedãs médios. Mas espero que muitos venham da concorrência!” Status, conforto, dirigibilidade e tecnologia e design são, segundo a Nissan, qualidades procuradas nesse segmento. 

Quando questionada sobre uma margem de lucro reduzida pela tributação, a executiva disse: “Esse foi o posicionamento (de preço) mais adequado que encontramos.” Ela tem razão. O Altima tem preço competitivo com o Fusion e mais baixo que o de outros possíveis rivais. 

Ele concorre em espaço e equipamentos com Hyundai Sonata, Kia Optima (R$ 107,9 mil), Peugeot 508 (R$ 109.990) e VW Passat (R$ 114.480). 

Tecnologia e conforto

“Com o Altima, o consumidor pode ver as tecnologias aplicadas pela montadora”, disse Ana Serra. Como modelo mais vendido da Nissan nos Estados Unidos (300 mil unidades em 2012), ele traz mesmo itens tecnológicos que aumentam a segurança para quem dirige, como monitoramento de pontos cegos, alerta de mudança de faixa (que lê a sinalização de solo), sistema de detecção de objetos em movimento quando o motorista está em marcha à ré e monitoramento da pressão dos pneus. 

A imagem da câmera de ré é exibida em uma tela de sete polegadas sensível ao toque, que também integra um navegador GPS com indicações bastante claras. O equipamento de áudio é da marca Bose com CD player com função MP3, entrada auxiliar e USB compatível com iPod, mais conexão Bluetooth. 

Bem confortáveis, os bancos dianteiros têm aquecimento e foram concebidos a partir de um conceito chamado pela Nissan de “Gravidade Zero”, que busca a melhor distribuição de peso do corpo pela curvatura de encosto e assento. A base de seu desenvolvimento, segundo a Nissan, veio da Nasa, a agência espacial americana, que descobriu por estudos que os bancos cansam menos o motorista quando seu corpo está em posição próxima à “postura neutra”, aquela assumida pelo corpo em um ambiente sem gravidade. 

Ainda que pareça blá-blá-blá, eles são de fato bem confortáveis. O do motorista tem regulagens elétricas. O volante com ajustes manuais de altura e profundidade ajudam a encontrar a melhor posição de dirigir. O espaço interno é muito bom por causa da grande distância entre eixos de 2,77 metros. Passageiros adultos também ficam à vontade no banco de trás. O volume declarado para o porta-malas é de 426 litros, pequeno para um carro com 4,86 metros. Como comparação, o Ford Fusion mede 4,87 e comporta 514 litros de bagagem. 

Desempenho e estabilidade

O Altima tem transmissão automática do tipo CVT, que substitui pares de engrenagens por duas polias variáveis. Essa caixa torna o Altima bastante ágil e agradável de guiar. Não há reações lentas ou trancos como ocorre em câmbios automáticos convencionais. A opção Esporte na alavanca faz o motor trabalhar em rotações mais altas quando é preciso ter o carro mais esperto em acelerações e retomadas de velocidade. 

O novo câmbio CVT da Nissan foi atualizado e opera agora em uma gama mais ampla de relações, como se tivesse uma primeira marcha mais curta e a última mais longa que as da geração anterior. Ela também produz 40% menos atrito, ficou 13% mais leve e tem nova lógica de controle. No plano, a 120 km/h, o ponteiro do conta-giros indica menos de 2 mil rpm e mal se ouve o motor trabalhando ali na frente. 

O propulsor também foi revisto, está cinco quilos mais leve que a geração antiga e proporciona bom desempenho. Segundo a Nissan, ele atinge 210 km/h.

Por ser um automóvel com quase uma tonelada e meia (1.469 kg), fez bonito pelo critério de consumo do Inmetro, com 10,1 km/l em uso urbano e 13,1 km/l na estrada, sempre com gasolina. Pena não ser bicombustível, como ocorre com os Fusion 2.5 Duratec.

Outro trabalho caprichado da engenharia da Nissan foi feito nas suspensões. A traseira, do tipo multilink, contribui bastante para a estabilidade do Altima porque altera os ângulos de convergência e cambagem das rodas. Na prática, isso melhora a trajetória em curvas e aumenta a aderência dos pneus. Os amortecedores são fornecidos pela ZF Sachs. Eles privilegiam o conforto na cidade em se tornam mais firmes em estrada. Essa mudança de comportamento ocorre somente com a movimentação do pistão, pois ele é totalmente mecânico, não recebe impulsos elétricos.

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