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Yamaha começa 2010 acelerando fundo, modelos XJ6 chamam a atenção

05/02/2010 - 17:11 - Arthur Caldeira / Agência INFOMOTO - FOTOS: Gustavo Epifanio/Agência INFOMOTO e Divulgação/Yamaha
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O dito popular “o ano, no Brasil, só começa depois do Carnaval” não vale para a Yamaha. Em 2010, a fábrica japonesa antecipou-se a concorrência e apresentou quatro lançamentos neste início de fevereiro, antes mesmo da folia.

O carro abre alas que puxa a festa da marca japonesa é a renovada Crypton, CUB aposentada há cinco anos, que está de volta com motor maior de 115 cc. Logo atrás vem o grande destaque: a YS 250 Fazer com um visual completamente novo, porém com o mesmo motor de 250cc. Fechando o desfile da Yamaha na folia deste ano estão dois modelos de 600 cc: a XJ6, nas versões “N” e “F”, naked e carenada, respectivamente.

O tema central do samba enredo no evento de apresentação dos lançamentos foi otimismo. “Apesar do resultado negativo de todo o setor de motocicletas em 2009, as expectativas são positivas para este ano”, declarou Minoru Matsumura, Gerente Nacional de Vendas da Yamaha. No ano passado, o emplacamento de novas motos caiu 16,42% em comparação a 2008. A Yamaha também sofreu o baque, mas manteve sua fatia de mercado na casa dos 12% e segurou o posto de segunda maior fabricante de motos do Brasil.

“Queremos explorar a qualidade, a tecnologia e a confiabilidade de nossa marca para enfrentar a concorrência”, declarou Matsumura. Para isso a Yamaha traz para o Brasil produtos bem sucedidos na Europa, caso da linha XJ6, e também retorna ao mercado popular das CUB, com a Crypton T115. Além de redesenhar a bem-sucedida Fazer 250. Conheça em detalhes os destaques desse desfile de novos modelos no carnaval fora de época da Yamaha.

Crypton T 115: CUB de volta à passarela

Depois de cinco anos fora das passarelas, a Crypton T 115 retorna à linha Yamaha. Só que agora com novo desenho, mais moderno, e motor maior de 115 cc. Segundo pesquisas feitas pela marca, os consumidores das classes C e D estão mais exigentes e seletivos. “Queremos oferecer uma alternativa ao meio de transporte, porém com a qualidade Yamaha”, declarou Minoru Matsumura. O objetivo do novo modelo é enfrentar o crescimento das motos chinesas nesse segmento mais popular. “Com a chegada desses novos concorrentes, as grandes fábricas tiveram que aprimorar seus produtos”, afirmou o Gerente de Vendas da Yamaha.

Para isso a nova Crypton é um mix entre a mais sofisticada Neo AT 115 e o antigo modelo CUB de 105 cc. O novo motor com 113,7 cm³ de capacidade tem concepção simples: um cilindro, comando simples no cabeçote e refrigeração a ar, só que alimentado por um carburador mais moderno e também com a válvula solenóide de cut-off (que interrompe o fornecimento de combustível ao se tirar a mão do acelerador), usada nos modelos de 125cc da marca. Com isso, a nova Crypton deve ser bastante econômica. A facilidade de pilotagem fica por conta da embreagem centrífuga automática que aciona o câmbio de quatro marchas. 

O novo desenho tem linhas mais modernas, além do farol e lanterna reestilizados. O painel também é novo e mais completo: além do velocímetro, traz marcador de combustível e luzes indicadoras do ponto neutro e da quarta marcha engatada. Outra novidade da Crypton T 115 2010 é uma versão com partida elétrica e freio a disco, chamada de “ED”. A nova CUB da Yamaha vai estar disponível nas cores preta, prata e vermelha.

A versão mais básica, “K”, com partida a pedal e freio a tambor, vai custar R$ 4.550, enquanto a versão “ED” tem preço sugerido de R$ 5.200. Valores bem competitivos para enfrentar a concorrência chinesa. “A Crypton é um meio termo entre a Honda Biz, mais cara, e a Honda Pop 100, muito popular”, revelou Matsumura. Porém, um dos pontos negativos da nova Crypton é o pequeno espaço para carga sob o banco – apenas 4,0 litros.

Tanto a versão “K”, com partida a pedal e freio a tambor, quanto a “ED” tem rodas raiadas de 17 polegadas, calçadas com pneus Pirelli City Demon nas medidas 2.25 - 17 M/C REINF 38P, na dianteira, e 2.50 - 17 M/C REINF 43P, na traseira. 

FICHA TÉCNICA CRYPTON T115

MOTOR Monocilíndrico, OHC, quatro tempos, refrigerado A Ar
POTÊNCIA MÁXIMA 8,1 cv a 7.500 rpm
TORQUE MÁXIMO 0,87 kgf.m a 5.500 rpm
ALIMENTAÇÃO Carburador
CAPACIDADE DO TANQUE 4,2 litros
CÂMBIO 4 marchas com embreagem automática
TRANSMISSÃO FINAL Corrente
SUSPENSÃO DIANTEIRA Garfo telescópico
SUSPENSÃO TRASEIRA Duplo amortecedor
FREIO DIANTEIRO Disco de 220 mm de diâmetro (ED) / Tambor de 110 mm de diâmetro (K)
FREIO TRASEIRO Tambor de 130 mm de diâmetro
CHASSI Tubular em aço
ALTURA DO ASSENTO 755 mm
ALTURA MÍNIMA DO SOLO 126 mm
DIMENSÕES (C X L X A) 1.930 mm x 675 mm x 1055 mm
ENTRE-EIXOS 1.235 mm
PESO SECO 94,9kg
CORES Preta, prata e vermelha
PREÇO PÚBLICO SUGERIDO R$ 4.550 (K) e R$ 5.200 (ED)

XJ6 N e F: 600 cc fáceis de pilotar

A XJ6 foi apresentada no Intermot 2008, o Salão de Motos de Colônia, com a proposta de ser uma moto de quatro cilindros em linha fácil de pilotar. Surgiu como uma opção mais amigável e menos esportiva que a FZ6N, que foi aposentada na Europa e agora também no Brasil. Longe de ser uma 600 cc de quatro cilindros com temperamento “apimentado”, a nova XJ6 tem como lemas facilidade de condução e conforto.

Além disso, a linha XJ6 tem um design mais atual que a extinta FZ6. Apenas o farol assimétrico e o painel lembram sua antecessora. O restante tem linhas bastante angulosas e uma ponteira de escapamento “escondida” sob a moto que, além da função estética, contribui para a centralização de massas e reforça sua proposta de ser uma moto amigável.

O novo modelo Yamaha tem uma proposta mais urbana e pacata que sua antecessora. Tem no preço mais em conta seu grande trunfo para encarar a acirrada concorrência. A XJ6N, versão “pelada”, vai custar R$ 27.500 – a extinta FZ6N estava tabelada em R$ 30.000. Suas concorrentes diretas, como a Suzuki Bandit 650N e a Honda CB 600F Hornet custam acima de R$ 30.000.

Para ter esse preço mais competitivo, a XJ6 aposta em especificações um pouco mais espartanas que a extinta FZ6N. O novo modelo tem quadro tubular em aço bastante compacto, e traz o motor como parte integrante (tipo diamante). As suspensões também são convencionais: garfo telescópico na dianteira; e balança monoamortecida na traseira. Ambas, têm 130 mm de curso.

No conjunto de freios, a XJ6 conta com dois discos de 298 mm de diâmetro com pinças de dois pistões na frente; e um disco simples de 245 mm com pinça única atrás. As rodas feitas em liga leve são de 17 polegadas e trazem pneus radiais sem câmara Metzeler Roadtec Z6 Interact nas medidas 120/70 ZR 17, na dianteira, e 160/60 ZR 17, na traseira.

Externamente, o motor é o mesmo da FZ6N: quatro cilindros em linha, 600 cm³, comando duplo no cabeçote (DOHC) e refrigeração líquida. Porém internamente foi totalmente retrabalhado. Apesar dos cilindros terem o mesmo diâmetro e curso (65.5 x 44.5 mm), o cabeçote, virabrequim, os dutos de admissão e todo o fluxo de gases foram projetados especificamente para a nova XJ6. O objetivo dos projetistas foi ampliar a curva de torque em baixas e médias rotações e também proporcionar uma entrega de potência mais amigável. Tudo para que a XJ6 agradasse os motociclistas menos experientes, que têm na XJ6 sua primeira grande moto. “Seu primeiro grande sonho”, nas palavras da Yamaha.  

Os números de desempenho - potência máxima de 77,5 cv a 10.000 rpm e torque máximo de 6,1 kgf.m já nas 8.500 rpm – evidenciam sua proposta de oferecer uma condução fácil e divertida, tanto para pilotos novatos como os mais experientes.

No quesito conforto, a XJ6 traz um banco a apenas 785 mm do solo e um guidão plano e ajustável em duas posições. O painel de instrumentos é exatamente o mesmo da FZ6 – uma tela de cristal líquido que traz velocímetro digital, relógio, marcador de combustível e hodômetros, e um conta-giros de leitura analógica com luzes de advertência. A naked estará disponível nas cores branca e preta.

A versão XJ6F traz a carenagem integral, essencial para quem busca uma moto para viajar. Equipada com tanque de 17,3 litros (mesma capacidade da XJ6) deve oferecer também boa autonomia. Além disso, a XJ6F, que deve chegar às concessionárias em março somente na cor preta, terá cavalete central de série, item bastante útil para se lubrificar e regular a corrente de transmissão final. No restante, a versão F tem as mesmas especificações do modelo naked, mas vai custar mais caro: R$ 30.500.

FICHA TÉCNICA XJ6 N E XJ6 F

MOTOR Quatro cilindros em linha, DOHC, quatro tempos, arrefecimento líquido
POTÊNCIA MÁXIMA 77,5 cv a 10.000 rpm
TORQUE MÁXIMO 6,1 kgf.m a 8,500 rpm
ALIMENTAÇÃO Injeção eletrônica de combustível
CAPACIDADE DO TANQUE 17,3 litros (3,4 de reserva)
CÂMBIO 6 marchas
TRANSMISSÃO FINAL Corrente
SUSPENSÃO DIANTEIRA Garfo telescópico convencional, com 130 mm de curso
SUSPENSÃO TRASEIRA Balança monoamortecida com 130 mm de curso
FREIO DIANTEIRO Disco duplo de 298 mm de diâmetro
FREIO TRASEIRO Disco de 245 mm de diâmetro
CHASSI Tubular em aço do tipo diamante
ALTURA DO ASSENTO 785 mm
ALTURA MÍNIMA DO SOLO 140 mm
DIMENSÕES (C X L X A) 2.120 mm x 770 mm x 1.210 mm (1.085 mm na versão N)
ENTRE-EIXOS 1.440 mm
PESO SECO 205 kg (N) E 217 kg (F)
CORES preta e branca (N) e preta (F)
PREÇO PÚBLICO SUGERIDO R$ 27.500 (N) e R$ 30.500 (F)

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