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Equipada com um motor de quatro cilindros em linha de 998 cm³, a R1 conta com um diferenciado virabrequim “crossplane”, que permite a ignição de cada cilindro independentemente. A grande vantagem é que essa solução mecânica permite um controle muito maior por parte do piloto sobre o torque “despejado” na roda traseira. Logo em sua estreia no Campeonato Mundial de Superbike, essa geração da R1 foi campeã mundial com o americano Ben Spies em 2009.
Ainda mais controle
Para 2012, o sistema de controle de tração promete ainda mais domínio sobre o desempenho da R1. Desenvolvido com o know-how da Yamaha no Campeonato Mundial de MotoGP, o TCS traz seis níveis de controle de tração e ainda a opção de desligá-lo – um conceito que leva a Yamaha norte-americana a declarar que há sete níveis na nova R1, mas na verdade são seis mais o modo desligado.
O sistema monitora constantemente sensores nas rodas e quando qualquer derrapagem da roda traseira é detectada, o TCS alerta a central eletrônica. Que, por sua vez, ajusta de forma instantânea o ângulo de abertura do acelerador eletrônico, a injeção de combustível e o tempo de ignição, evitando que o piloto perca o controle da motocicleta – o popular “saiu de traseira”. Também por isso, o modelo 2012 traz uma nova central eletrônica, mais moderna.
Em conjunto com os três modos de pilotagem já existentes, que ajustam a entrega de potência, o piloto pode regular a nova Yamaha R1 de acordo com seu estilo, a superfície e as condições climáticas. Por exemplo, caso tenha de enfrentar uma serra sinuosa com piso molhado, pode-se selecionar a entrega de potência mais branda e controle de tração mais intrusivo para evitar acidentes.
Mas os benefícios do novo controle de tração aparecem mesmo nas pistas, encorajando os pilotos amadores e profissionais a acelerarem com mais ímpeto e mais cedo nas saídas de curva.
Apesar da bem-vinda novidade, os fãs da superesportiva japonesa lamentam a falta de um sistema de freios ABS – como o que equipa suas concorrentes BMW S 1000 RR e Honda CBR 1000 RR, por exemplo.
Mudanças sutis
Os fãs que esperavam grandes alterações no visual vão se decepcionar, pois as mudanças no modelo 2012 da R1 são bem sutis, admite a própria Yamaha. A carenagem dianteira foi levemente redesenhada, dando um ar mais ameaçador à moto. Em comparação à versão atual, a parte inferior aos faróis dianteiros está “aberta” e as linhas estão mais angulosas. Além de dar uma renovada, bem leve, o novo desenho da carenagem promete diminuir o arrasto aerodinâmico.
Outras novidades são, literalmente, em detalhes. As pedaleiras têm novo desenho para facilitar a movimentação dos pés na pilotagem mais esportiva. A mesa de direção em alumínio ganhou linhas semelhantes à Yamaha M1, da MotoGP; e os dois escapamentos hexagonais receberam um novo revestimento.
No esquema de cores, uma boa notícia: a Yamaha introduziu no mercado europeu uma bela roupagem cinza fosco e um branco com detalhe em dourado, além da tradicional cor azul e a série especial.
50 anos de Motovelocidade
A Yamaha vai lançar a YZF R1 2012 em uma série limitada nas cores comemorativas dos 50 anos da fábrica japonesa no Mundial de Motovelocidade. O lendário branco e vermelho vai vestir, além da esportiva de 1.000cc, os modelos YZF-R6, YZF-R125, FZ8, o scooter Aerox e a pequena TZR50. Para a R1 comemorativa serão produzidas apenas 2.000 unidades.
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