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A V-Max se tornou conhecida por ser opção para aqueles que procuravam um modelo custom, mas não abriam mão de um motor que entregasse muita potência. O modelo conservou, portanto, o corpo volumoso, o estilo de “drag bike” e manteve suas linhas livres de poucas alterações até o final dos anos 2000, quando já era vendida apenas no mercado internacional. Já em 2008, a moto passou por uma reestilização radical e ganhou ares de moto conceito, que ressaltaram ainda mais sua robustez.
O farol redondo foi substituído por outro em forma de gota e protegido por uma carenagem, enquanto os escapes, que receberam ponteiras duplas, ficaram mais curtos, deixando a roda traseira exposta. Já a principal característica da V-Max não apenas foi mantida, como acentuada: as entradas de ar na lateral do tanque foram redesenhadas para ficarem mais evidentes, mas ainda se assemelham a “cornetas”.
Cavalaria de sobra
Para acompanhar a estética inovadora, a V-Max que aporta no Brasil em 2014 traz um motor diferente do que tinha quando era vendida aqui pela Yamaha de forma oficial. A arquitetura dos quatro cilindros em “V” e a refrigeração líquida foram mantidas, mas a capacidade saltou de 1.200cc para 1.679 cm³. O propulsor dessa nova geração é capaz de gerar impressionantes 200 cv de potência máxima a 9.000 rpm.
Já o torque, transmitido à roda traseira por um eixo-cardã, pode chegar a 17 kgf.m obtidos a 6.500 giros. Os freios, ambos fixados em rodas aro 18”, são a disco, sendo o dianteiro duplo hidráulico com 320 mm de diâmetro e o traseiro simples, com 298 mm de diâmetro. Por enquanto, a V-Max ainda não foi beneficiada com freios ABS, o que deve mudar em breve, já que na Europa o sistema passará a ser obrigatórios em 2016.
Montada sobre um quadro de alumínio tipo diamond, a power cruiser da Yamaha tem corpo de custom, mas ciclística semelhante à de uma esportiva. A começar pelas pedaleiras posicionadas de modo que o motociclista pilote com os joelhos dobrados. O guidão mais curto, também pede braços mais esticados ao conduzi-la.
Na suspensão, o garfo telescópico dianteiro com 120 mm de curso e a balança traseira, que conta com o auxílio de um link, tem curso de 110 mm e cuidam da absorção dos choques. Com dimensões avantajadas – 2.395 mm de comprimento, 820 mm de largura e 1.190 mm de altura – a V-Max não é das mais leves, pesa 310 kg em ordem de marcha. Mas vale lembrar que estamos falando de uma moto feita para cruzar distâncias longas – em pouco tempo – e não de um modelo apto a enfrentar “corredores” e longos engarrafamentos.
Briga de power cruisers
Provavelmente poucos exemplares da V-Max serão trazidos ao Brasil pela Yamaha. Entretanto, o mercado nacional já conta com outras concorrentes de peso: a Ducati Diavel e a Harley-Davidson V-Rod Muscle, ambas montadas em Manaus (AM). O modelo italiano parte de R$ 58.900 em sua versão Black. Já o norte-americano custa a partir de 51.900.
Com o tempo, esperamos que a marca do diapasão resolva trazer mais exemplares da V-Max – ou mesmo passe a produzi-la aqui para que seu preço, eventualmente, caia um pouco. Afinal, não seria nada ruim ver essas máquinas duelando em pé de igualdade pela preferência do motociclista brasileiro.
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