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Em seu tradicional e curto comunicado após a reunião, o Copom informou que “um ajuste moderado no nível da taxa básica é consistente com o cenário de convergência da inflação para a meta em 2012”, repetindo o comunicado anterior. A meta de inflação medida pelo IPCA perseguida pelo BC é de 4,5% neste ano, com tolerância de dois pontos porcentuais para cima ou para baixo.
Repercussão
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) avaliou que o novo corte de 0,5 ponto na taxa básica de juros veio em linha com as avaliações da entidade sobre o desaquecimento da atividade econômica e a tendência de convergência da inflação para o centro da meta. No entanto, a CNI destaca que mesmo após o corte “os juros brasileiros estão acima dos padrões internacionais, evidenciando a existência de espaço para novas reduções”.
“O ambiente internacional de dificuldades das economias europeias continua gerando incertezas e restrição de crédito, o que justifica a atenção do Banco Central brasileiro com a liquidez e o custo do dinheiro no País. A CNI considera ser necessário dar continuidade ao ciclo de redução dos juros, de modo a atenuar os efeitos da baixa atividade mundial na economia brasileira e evitar novo movimento de valorização cambial”, diz a nota da entidade.
A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) considerou “tímida” a decisão do Copom. “A crise está provocando uma queda no valor internacional das commodities e reduzindo a demanda geral por produtos. Isso gera uma menor pressão sobre os preços. Então está claro que, no Brasil, não teremos pressão da inflação e que, portanto, temos espaço para baixar os juros”, diz a nota da Fiesp, assinada por seu presidente, Paulo Skaf. “Juros menores vão ajudar a produção, a geração de empregos e o desenvolvimento do nosso país”, acrescenta.
A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) seguiu a mesma linha de avaliação: considerou que o “ciclo de baixas da Selic abre espaço para retomada do consumo interno mais forte”, mas também taxou como “tímida” a atuação do BC. “Apostávamos em uma queda de 0,75 ponto, até porque existe hoje necessidade urgente de aquecer o mercado interno, já que as vendas de fim de ano mostraram desempenho significativamente tímido em 2011”, destacou em nota o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Júnior. Segundo o dirigente, o corte do juro demonstra que o BC “está trabalhando para colar a política monetária à fiscal, combinando reforço no crédito com desonerações de tributos para o consumo”.
A direção nacional da Força Sindical considerou “tímida e insuficiente para animar o setor produtivo” a redução de 0,5 ponto a taxa Selic, avaliando que o BC deveria ter aproveitado a oportunidade sugerida pelo cenário para aprofundar o corte de juros no País. Em nota assinada pelo presidente da entidade, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, a Força lembrou que “o baixo desempenho da economia é resultado da política econômica, que tem mantido os juros em patamares proibitivos para o setor produtivo”.
Logo após o anúncio da redução dos juros básicos, o Banco do Brasil informou que também vai diminuir suas taxas a partir desta quinta-feira, 19. Segundo comunicado, para pessoas físicas, por exemplo, o juro máximo cobrado no cheque especial cai de 8,41% ao mês para 8,37%. No financiamento para a compra de material de construção, a taxa baixou de 2,34% para 2,3%.
A Caixa Econômica Federal também anunciou redução de suas taxas para consumidores e empresas. Em nota à imprensa, a Caixa informa que está diminuindo os juros em até 28,3 pontos porcentuais ao ano em algumas variantes de crédito rotativo e parcelado de cartões para pessoas físicas e em até 1 ponto ao ano as linhas para pessoas jurídicas. As reduções serão aplicadas também ao financiamento de veículos novos e no segmento de médias e grandes empresas, abrangendo linhas como capital de giro parcelado, compra de máquinas e equipamentos.
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