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Os investimentos serão aplicados em novos produtos, tecnologia e ampliação da capacidade de produção, que atualmente é de 4,3 milhões de veículos (300 mil a mais em relação a 2009). “É uma demonstração de que as empresas acreditam no Brasil”, comentou Belini, que ficará três anos no comando da entidade das montadoras.
Durante discurso de posse, Belini criticou a defasagem da indústria automobilística nacional em relação a seus concorrentes externos e defendeu a aplicação de um plano que definiu como “choque de competitividade”.
O problema já é apontado pela entidade há quatro anos, quando Rogelio Golfarb assumiu o cargo (2006). Desta vez, Belini afirma que fará um trabalho intensivo para todos os setores da cadeia se juntarem e encontrarem soluções definitivas. Além disso, irá debater com o governo quais setores deverão ser priorizados com investimentos, para essa briga a favor da competitividade sair do papel. “Vamos propor medidas concretas ao governo”, ressaltou o novo presidente. “A Anfavea sozinha não faz nada”, disse.
Para Belini, os próximos dois anos serão concentrados no aperfeiçoamento de toda a cadeia do setor, abrangendo fabricantes de autopeças, infraestrutura, logística, pesquisa, tecnologia, entre outros pontos. “Devemos ser o quarto maior mercado do mundo, mas o problema é que ainda somos o sexto produtor. É essa minha preocupação, temos que rever isso”, observou Belini sobre os gargalos que as fabricantes de veículos enfrentam.
Escala de produção é o que falta para o Brasil, de acordo com o novo presidente da Anfavea. O setor tem capacidade para produzir 3, 5 milhões de veículos, por 26 fabricantes. Na avaliação dele, a média por empresa é uma das mais baixas do mundo. “Vemos países que enfrentaram a crise e produziram 12 milhões de unidades.”, destaca o executivo.
Cledorvino Belini também acredita que a competitividade brasileira irá melhorar se o país investir na formação de engenheiros. O executivo afirma que suas metas na Anfavea incluem tornar o Brasil um centro de desenvolvimento de engenharia. “Temos a tecnologia mais avançada entre os países do Bric (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia e China)”, argumentou.
Ainda em relação ao desenvolvimento, Belini defende a alíquota de 35% sobre os veículos importados, como forma de proteção. “Em 2009, exportamos 475 mil unidades e importamos 400 mil unidades, mesmo com a barreira da alíquota. Já estamos deficitários”, disse. O volume de produtos exportados para este ano deverá ser de 530 mil, de acordo com as projeções da entidade.
Redutor 40%
Sobre a briga do setor de autopeças para igualar a alíquota de importação de peças, que atualmente favorece as montadoras, Belini afirma que mudar isso pode promover a importação de veículos completos. “Muitos modelos têm grande conteúdo de peças importadas”, ressalta Belini.
O Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças) decidiu retomar uma disputa antiga com as montadoras: uma lei que desde 2000 reduz em 40% o Imposto de Importação de componentes automotivos trazidos por sistemistas (como são chamados os fornecedores diretos instalados nos complexos industriais) e montadoras. Na prática, enquanto os beneficiados pela lei trabalham com alíquotas entre 9% e 11%, as fabricantes que fornecem autopeças fora da linha de montagem pagam a alíquota cheia, que varia entre 14% e 18%.
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