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“O Sandero é um divisor de águas na história da Renault do Brasil, foi e continua sendo decisivo para o crescimento da marca no País; suas vendas aumentaram ano após ano, o que é muito difícil acontecer após todo esse tempo no mercado”, destaca Olivier Murguet, presidente da subsidiária brasileira da empresa. Segundo o executivo, a redução de preços foi conseguida com redução de custos de produção. "Pensamos ao contrário: quanto o cliente está disposto a pagar sem abrir mão de equipamentos. Aí estipulamos quanto poderíamos cobrar", explica.
A renovação completa do Sandero é fundamental para dar novo impulso ao avanço da Renault, que mesmo diante da queda generalizada de vendas de veículos em torno de 6% no primeiro semestre de 2014, foi a marca que mais cresceu no período, acima de 10%, elevando sua participação de 6,6% para 7%. A meta oficial é chegar a market share de 8% até 2016.
Com o novo Sandero colocado estrategicamente com os preços mais baixos de sua categoria, Gustavo Schmid, vice-presidente comercial, espera que o modelo fique entre os três mais vendidos de sua categoria para pessoas físicas. Por esse critério, o executivo avalia que os principais concorrentes são carros como o Chevrolet Onix e Volkswagen Fox, excluindo-se da disputa o VW Gol e Fiat Palio, muito vendidos para frotistas. Desde o lançamento da primeira geração, o Sandero vem ganhando posições: começou como 17º mais comprado do País em seu primeiro ano no mercado e atualmente é o nono.
“É um segmento que representa mais de 50% das vendas de veículos no Brasil, que tem cerca de 1,5 milhão de clientes por ano”, destaca Bruno Hohmann, diretor de marketing da Renault. Ele avalia que o Sandero está um pouco acima do mercado de carros de entrada. Por isso, estima que 60% da vendas serão da opção com motor 1.6, e 40% com o 1.0. A projeção é que apenas 10% dos emplacamentos sejam da versão mais barata Authentique 1.0, outros 50% devem ficar para a intermediária Expression (sendo meio a meio entre 1.0 e 1.6) e outros 40% para a topo de linha Dynamique (só 1.6).
Evolução
A Renault mexeu bastante na plataforma do Sandero. De acordo com a montadora, foram três anos de desenvolvimento, com 122 mil horas de engenharia e 12 mil horas de design. Cerca de 80% dos componentes são novos. Foram introduzidas melhorias importantes, com ganhos na estabilidade, ruído e conforto.
O desenho externo alinha-se com a nova identidade visual da marca francesa, criada por Laurens van der Acker, vice-presidente sênior de design do Grupo Renault. A mudança é percebida não só no grande losango que vai à frente da grade, mas na dianteira toda – que ficou diferente da usada no mesmo carro pela controlada romena Dacia, assim como já havia acontecido com o novo Logan lançado no ano passado. A traseira também foi toda redesenhada, agora com lanternas quadradas (no mesmo estilo do novo Logan), que confere visual mais equilibrado, em substituição ao conjunto rústico da geração passada.
Desde a primeira geração do Sandero, o desenvolvimento do hatch foi realizado por designers e engenheiros sediados no Brasil. “Foi o primeiro modelo global da Renault desenvolvido fora da Europa”, lembra Murguet. Mas desta vez foi adotado design distinto da Dacia na Europa, vendida por lá como marca de baixo custo. Aqui, como toda a linha da Renault é baseada na Dacia e mais da metade do mercado é de baixo custo, a montadora não se incomoda em colocar seu losango símbolo em um carro de menor valor agregado.
Mas é justo reconhecer que o “valor agregado” cresceu no novo Sandero. Além do design renovado e reformulação total do interior, a plataforma reprojetada ganhou nova estrutura, com aços de diferentes resistências para absorver impactos e preservar a cabine – algo essencial para melhorar o resultado no crash test do Latin NCAP, que avaliou o carro com apenas uma estrela em teste sem airbags realizado em 2012. Também ajuda bastante na segurança a adoção em todas as versões, obrigatório por lei, de airbag para motorista e passageiro da frente e freios com sistema ABS, de nona geração, com distribuidor eletrônico de força de frenagem (EBD). Os cintos de segurança retráteis de três pontos têm regulagem de altura (dianteiros) e limitadores de esforço integrado, que ajusta automaticamente a tensão, reduzindo risco de lesões causadas pela pressão do cinto em caso de colisão.
A carroceria tem novo sistema elétrico, aperfeiçoado para receber o volume cada vez maior de equipamentos eletrônicos de conforto e assistência. Sistemas de freios, direção com nova assistência variável e suspensões também foram redesenhados. A bitola dianteira aumentou 33 mm e a traseira está 25 mm maior. O resultado é um carro mais estável.
“O novo Sandero é uma evolução em termos de design e inovação acessível de um produto que sempre foi reconhecido pelo maior espaço interno do segmento e pela sua robustez”, resume Murguet.
De fato, o pacote tecnológico do Sandero subiu um degrau. O carro traz para o segmento ar-condicionado automático controlado por computador (disponível como opcional na versão topo de linha Dynamique 1.6) e a geração 1.2 do Media NAV, sistema multimídia opcional de R$ 1,2 mil que agrega ao carro navegador GPS, sistema de som, piloto automático (controlador e limitador de velocidade), conexão Bluetooth com o telefone celular e as funcionalidades Eco-Coaching e Eco-Scoring, que orientam o motorista a dirigir com maior economia de combustível. O sistema também é integrado com sensor de estacionamento e câmera de ré.
Segundo a Renault, mesmo sendo opcional, o Media Nav vem fazendo sucesso. No ano passado, 55% dos Sandero vendidos saíram de fábrica com a versão anterior do sistema multimídia. No novo Logan, que estreou o sistema 1.2, esse percentual subiu para 75%. A montadora espera que o mesmo aconteça com o Sandero 2015.
No interior remodelado, a adoção de materiais de melhor qualidade no painel e bancos tira a nova geração do Sandero da indigência do acabamento espartano da versão antiga. Com isso, a ampla cabine, que já era característica atávica do modelo, ficou mais agradável de ser habitada. Mas sem nenhum requinte ou grande capricho – apenas o que era muito ruim ficou normal, adequado. O porta-malas, com 320 litros de capacidade ou 1.196 litros com bancos traseiros rebatidos, continua sendo o maior da categoria e agora tem comando interno de abertura.
O volante de três raios, na versão topo de linha Dynamique, vem com os comandos integrados do piloto automático. O quadro de instrumentos preto e cinza é muito escuro e não favorece a visualização quando a iluminação está apagada. São três mostradores: o conta-giros e o velocímetro, analógicos, e uma pequena tela digital, com indicador do nível de combustível e computador de bordo onde se monitora consumo médio e instantâneo de combustível, autonomia, combustível consumido, velocidade média e a quilometragem total e parcial na viagem – aqui uma involução devida a uma pequena mesquinharia de fábrica: o visor é pobre e não inclui relógio nem mostrador de temperatura externa.
A principal novidade embaixo do capô é o motor 1.0 16V Hi-Power, que estreou no Clio e também oferecido no novo Logan, com potência máxima de 80 cavalos (abastecido com etanol), um pouco mais do que os 77 cavalos da versão anterior. O propulsor fica entre os mais potentes 1.0 disponíveis no mercado e recebeu nota A no Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular, do Inmetro, que aferiu consumo no ciclo urbano de 8,1 km/l (etanol) e 11,9 km/l (gasolina) e, na estrada, 9,2 km/l (gasolina) e 13,4 km/l (etanol). Mas não emociona. O tamanho maior do Sandero cobra seu preço no desempenho. A versão 1.0 continua xoxa, com acelerações lentas e velocidade final acanhada. Já o motor 1.6 de oito válvulas não mudou: continua com seus 106 cavalos quando abastecido com etanol. Já está defasado tecnologicamente, é menos econômico, mas sustenta melhor o peso do carro.
O novo Sandero tem garantia de três anos ou 100 mil quilômetros rodados, o que ocorrer primeiro. O plano de manutenção prevê revisões periódicas a serem feitas em intervalos de 10 mil quilômetros ou a cada ano de uso.
Versões
O novo Sandero é oferecido em quatro versões: Authentique 1.0, Expression 1.0, Expression 1.6 e Dynamique 1.6, que começam a ser vendidas até o meio deste mês. A versão Privilège 1.6 sai de linha, assim como sua opção com câmbio automático de quatro velocidades. Em cerca de 40 dias a Renault promete lançar opções 1.6 com câmbio automatizado de cinco marchas. E até outubro deve ser renovado também o Sandero Stepway, o fora-de-estrada light da família.
De maneira geral, todas as versões, além de mais baratas, também agregam mais equipamentos de série. A Authentique, por exemplo, já vem com direção hidráulica, a Expression tem sistema de som e ar condicionado, e a Dynamique inclui piloto automático. Veja abaixo os preços e principais itens de série de cada versão:
• Authentique 1.0 16V Hi-Power: R$ 29.890
Equipamentos de série: airbag duplo, ABS com EBD (distribuição eletrônica da força de frenagem), direção hidráulica, volante com regulagem da altura, ar quente, desembaçador do vidro traseiro, brake light, rodas 15’’ com pneu 185/65, retrovisor com regulagem interna, aberturas internas do porta-malas e reservatório de combustível.
• Expression 1.0 16V Hi-Power e 1.6 8V Hi-Power: R$ 34.990 e R$ 38.590
Os mesmos equipamentos de série da versão Authentique, mais rádio CD MP3 2 DIN + USB + Bluetooth, ar condicionado, vidros elétricos dianteiros, travas elétricas das portas, alarme perimétrico, computador de bordo, retrovisor na cor carroceria, maçanetas externas na cor carroceria, coluna B com acabamento em preto.
• Dynamique 1.6 8VHi-Power: R$ 42.390
Os mesmos equipamentos da versão Expression, mais bancos com tecnologia CCT, rodas 15’’ em liga leve, faróis de neblina, vidros elétricos traseiros, piloto automático, luzes indicadoras de direção nos retrovisores, comando elétrico dos retrovisores, banco traseiro rebatível 1/3 e 2/3 e volante revestido em couro.
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