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A média diária, de 16.318 veículos emplacados em cada um dos 10 primeiros dias úteis de julho, confirma a desaceleração das vendas, já que em junho a média girou acima de 17 mil unidades/dia.
Alguns fatores explicam o comportamento do mercado. Primeiro, em junho parte dos emplacamentos foi de vendas feitas ainda no fim de maio, quando o governo anunciou o corte de IPI e outras medidas de incentivo que reduziu o preço dos carros e obrigou muitos fabricantes a refaturar o produto com valor mais baixo, inflando artificialmente os licenciamentos da primeira quinzena do mês passado, o que tornou a base de comparação distorcida. O segundo fator é sazonal: em julho os negócios costumam desacelerar naturalmente por causa do período de férias escolares que levam muitos pais a tirar também períodos de descanso.
Por fim, existem ainda restrições ao crédito, com maior rigor na aprovação de fichas e baixa oferta de planos longos e sem entrada, que praticamente sumiram das concessionárias. Aliado a isso, o preço do carro usado caiu bastante e em alguns casos não atinge o valor da entrada. Segundo Ayrton Fontes, consultor especializado em varejo automotivo, no começo de julho houve claro esvaziamento de público nas concessionárias, por causa do esgotamento do poder de compra de boa parcela dos consumidores, que até 2010 podia comprar um automóvel zero-quilômetro e hoje não pode mais, pois não encontra as condições de parcelamento e crédito fácil que encontrava antes.
Frotistas salvam as vendas
“A falta de financiamento de longo prazo sem entrada, ou mesmo com pequena parcela inicial, e o esgotamento do poder de compra dos consumidores já endividados são os principais motivos para a diminuição do movimento nas concessionárias”, aponta Fontes. Por isso, segundo o consultor, são as vendas corporativas que ainda sustentam o mercado relativamente aquecido, com 24% dos emplacamentos na primeira quinzena de julho. “Os frotistas, principalmente as locadoras de veículos, estão aproveitando a redução de IPI para renovar suas frotas”, explica.
“Provavelmente teremos a continuidade das vendas corporativas em alta pelo menos até o fim dos descontos de IPI, previstos até 31 de agosto, o que deverá garantir volumes expressivos aos fabricantes nos próximos meses”, projeta Fontes. “Já as vendas aos consumidores (varejo) têm apresentado queda em relação a junho e tendem a continuar assim.”
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