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A novidade, se é que podemos chamá-la assim, é uma versão d entrada do modelo ainda mais barata, a K1, com partida a pedal e freios a tambor por R$ 5.390, para atrair os motociclistas iniciantes. Já as versões K (partida a pedal) e E (partida elétrica), enquanto a versão ED (partida elétrica e freio dianteiro a disco), tiveram uma redução em seus preços sugeridos de até R$ 500, que passam a ser de R$ 5.690, R$ 6.120 e R$ 6.490, respectivamente.
Poucas mudanças
Visualmente, a moto mudou pouco. A tampa lateral que sela a bateria passa a adotar a simples inscrição “YAMAHA” na diagonal, enquanto o nome Factor migrou para as aletas laterais do tanque de combustível. Estas, por sua vez, estão maiores e foram levemente reestilizadas. Embora pareçam iguais à primeira vista, uma olhada mais criteriosa percebe que o desenho está menos anguloso e que o brasão da marca dos três diapasões foi deslocado um pouco para trás. Outra novidade é o painel, que trocou o conjunto de velocímetro e marcador de combustível com fundo preto das últimas gerações da Factor por um novo mostrador branco, de melhor visualização. Os mostradores, entretanto, continuam sendo analógicos.
O escapamento também é novo. Embora a cor preta fosca continue para todas as versões da moto, o novo conjunto é mais estreito e traz um novo protetor térmico redesenhado e com cortes maiores para melhorar a dissipação de calor. O paralama dianteiro também ganhou novo desenho. A peça é mais longa e protege uma área maior do pneu dianteiro, além de se encaixar de forma mais harmônica nas bengalas.
As cores azul, vermelho e preto são as opções para as versões K e E, enquanto a versão ED também está disponível em branco. Versão top de linha, a ED ainda se diferencia por ter rodas de liga leve e o paralama pintado na cor da moto – o das outras versões vem em preto.
Já a versão K1 pode ser adquirida nas cores preta e vermelha apenas, sendo que as aletas laterais do tanque são pretas nas duas opções de cores. Outra novidade é o estilo de fixação das pedaleiras da garupa que passa a ser o mesmo para todas as motos. Assim, as versões E e ED perderam o suporte cromado, e agora têm um suporte tubular, como na versão K da primeira geração da Factor.
Propulsor tradicional
Para a tristeza de quem esperava um motor com capacidade cúbica maior e injeção eletrônica, a Yamaha manteve nessa segunda geração o mesmo monocilíndrico de 124 cm³, com comando único no cabeçote (SOHC), refrigerado a ar e alimentado por carburador. Números de potência e torque, portanto, permanecem inalterados: são 10,2 cv a 7.800 rpm e 1,0 kgf.m a 6.000 rpm, respectivamente. Equipado com sensor de posição do acelerador (TPS), o carburador da nova Factor tem acionamento a vácuo para que a alimentação do motor seja feita com economia, mas sem perder a eficiência.
Os freios também continuam sendo a tambor em ambas as rodas para as versões K, E e para a nova K1, mas a top de linha ED recebeu melhorias no freio dianteiro que incluem novos disco, pinça e cilindro mestre que, segundo a Yamaha, respondem com maior rapidez aos comandos do piloto. Não houve, entretanto, nenhuma menção sobre mudanças no diâmetro do disco de 245 mm.
A segunda geração da Factor continua sendo montada sobre um chassi tipo diamond em aço e mantém o mesmo conjunto de suspensões, sendo o sistema bichoque na traseira e o garfo telescópico na dianteira. O sistema antivibração, destaque, inclusive, nas campanhas publicitárias da marca, mantêm-se no modelo.
Custo reduzido
A palavra preço foi o norte seguido pela Yamaha ao lançar a linha Factor Segunda Geração 2014. A preocupação em reduzir os custos pode ser notada desde a introdução da versão K1 até as alterações de elementos recebidas por toda a linha, como o novo conjunto de fixação das pedaleiras traseiras e o fato de apenas a versão ED continuar com o paralama dianteiro na cor da moto, são provas de que o objetivo era diminuir do preço de todas as versões.
Outra novidade de olho no bolso do consumidor que chega com a nova geração da Factor é o plano de manutenção com preço fixo. Segundo a marca, as sete primeiras revisões terão preços entre R$ 21 e R$ 116 e serão realizadas quando a motocicleta completar 1.000, 3.000, 6.000, 12.000, 15.000 e 18.000 quilômetros rodados. Assim, o consumidor pode ter maior controle dos gastos gerados pela moto desde o momento que ela sai da loja até essa determinada quilometragem.
Embora a opção da Yamaha em não incorporar a injeção eletrônica ou um motor de 150cc, por exemplo, na linha Factor possa vir a frustrar alguns motociclistas, a redução de preços, a chegada de uma nova versão de entrada e o plano de sete revisões com custo pré-estabelecido podem ser fatores decisivos para que a marca dos três diapasões continue ocupando lugar de destaque no ranking das streets de baixa cilindrada mais vendidas do Brasil. Em 2012, a Factor foi a sexta moto mais vendida do País com 82.194 unidades comercializadas, segundo números divulgados pela Fenabrave, entidade que reúne os distribuidores de veículos.
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