• Sexta-feira, 13 de Dezembro de 2024
Não solicitamos nenhum código de verificação, por WhatsApp, SMS ou telefone.

Yamaha lança segunda geração da Factor com mudanças sutis

14/03/2013 - 11:25 - Carlos Bazela / Agência INFOMOTO - FOTOS: Divulgação / Agência INFOMOTO
WhatsApp
Tamanho da fonte:   - +

Reformular um produto de entrada e com números de venda expressivos nunca é tarefa fácil. Por isso mesmo, a Yamaha resolveu não arriscar. Fez alterações sutis e apenas visuais na sua street de 125cc, a sexta moto mais vendida do Brasil em 2012. O motor manteve a mesma capacidade cúbica, não recebeu injeção eletrônica de combustível, enfim, o que mais mudou na Yamaha Factor foi seu nome que perdeu a sigla “YBR 125” para adotar a extensa nomenclatura “Factor Segunda Geração 2014”.

A novidade, se é que podemos chamá-la assim, é uma versão d entrada do modelo ainda mais barata, a K1, com partida a pedal e freios a tambor por R$ 5.390, para atrair os motociclistas iniciantes. Já as versões K (partida a pedal) e E (partida elétrica), enquanto a versão ED (partida elétrica e freio dianteiro a disco), tiveram uma redução em seus preços sugeridos de até R$ 500, que passam a ser de R$ 5.690, R$ 6.120 e R$ 6.490, respectivamente.

Poucas mudanças

Visualmente, a moto mudou pouco. A tampa lateral que sela a bateria passa a adotar a simples inscrição “YAMAHA” na diagonal, enquanto o nome Factor migrou para as aletas laterais do tanque de combustível. Estas, por sua vez, estão maiores e foram levemente reestilizadas. Embora pareçam iguais à primeira vista, uma olhada mais criteriosa percebe que o desenho está menos anguloso e que o brasão da marca dos três diapasões foi deslocado um pouco para trás. Outra novidade é o painel, que trocou o conjunto de velocímetro e marcador de combustível com fundo preto das últimas gerações da Factor por um novo mostrador branco, de melhor visualização. Os mostradores, entretanto, continuam sendo analógicos.

O escapamento também é novo. Embora a cor preta fosca continue para todas as versões da moto, o novo conjunto é mais estreito e traz um novo protetor térmico redesenhado e com cortes maiores para melhorar a dissipação de calor. O paralama dianteiro também ganhou novo desenho. A peça é mais longa e protege uma área maior do pneu dianteiro, além de se encaixar de forma mais harmônica nas bengalas.

As cores azul, vermelho e preto são as opções para as versões K e E, enquanto a versão ED também está disponível em branco. Versão top de linha, a ED ainda se diferencia por ter rodas de liga leve e o paralama pintado na cor da moto – o das outras versões vem em preto.

Já a versão K1 pode ser adquirida nas cores preta e vermelha apenas, sendo que as aletas laterais do tanque são pretas nas duas opções de cores. Outra novidade é o estilo de fixação das pedaleiras da garupa que passa a ser o mesmo para todas as motos. Assim, as versões E e ED perderam o suporte cromado, e agora têm um suporte tubular, como na versão K da primeira geração da Factor.

Propulsor tradicional

Para a tristeza de quem esperava um motor com capacidade cúbica maior e injeção eletrônica, a Yamaha manteve nessa segunda geração o mesmo monocilíndrico de 124 cm³, com comando único no cabeçote (SOHC), refrigerado a ar e alimentado por carburador. Números de potência e torque, portanto, permanecem inalterados: são 10,2 cv a 7.800 rpm e 1,0 kgf.m a 6.000 rpm, respectivamente. Equipado com sensor de posição do acelerador (TPS), o carburador da nova Factor tem acionamento a vácuo para que a alimentação do motor seja feita com economia, mas sem perder a eficiência.

Os freios também continuam sendo a tambor em ambas as rodas para as versões K, E e para a nova K1, mas a top de linha ED recebeu melhorias no freio dianteiro que incluem novos disco, pinça e cilindro mestre que, segundo a Yamaha, respondem com maior rapidez aos comandos do piloto. Não houve, entretanto, nenhuma menção sobre mudanças no diâmetro do disco de 245 mm.

A segunda geração da Factor continua sendo montada sobre um chassi tipo diamond em aço e mantém o mesmo conjunto de suspensões, sendo o sistema bichoque na traseira e o garfo telescópico na dianteira. O sistema antivibração, destaque, inclusive, nas campanhas publicitárias da marca, mantêm-se no modelo.

Custo reduzido

A palavra preço foi o norte seguido pela Yamaha ao lançar a linha Factor Segunda Geração 2014. A preocupação em reduzir os custos pode ser notada desde a introdução da versão K1 até as alterações de elementos recebidas por toda a linha, como o novo conjunto de fixação das pedaleiras traseiras e o fato de apenas a versão ED continuar com o paralama dianteiro na cor da moto, são provas de que o objetivo era diminuir do preço de todas as versões.

Outra novidade de olho no bolso do consumidor que chega com a nova geração da Factor é o plano de manutenção com preço fixo. Segundo a marca, as sete primeiras revisões terão preços entre R$ 21 e R$ 116 e serão realizadas quando a motocicleta completar 1.000, 3.000, 6.000, 12.000, 15.000 e 18.000 quilômetros rodados. Assim, o consumidor pode ter maior controle dos gastos gerados pela moto desde o momento que ela sai da loja até essa determinada quilometragem.

Embora a opção da Yamaha em não incorporar a injeção eletrônica ou um motor de 150cc, por exemplo, na linha Factor possa vir a frustrar alguns motociclistas, a redução de preços, a chegada de uma nova versão de entrada e o plano de sete revisões com custo pré-estabelecido podem ser fatores decisivos para que a marca dos três diapasões continue ocupando lugar de destaque no ranking das streets de baixa cilindrada mais vendidas do Brasil. Em 2012, a Factor foi a sexta moto mais vendida do País com 82.194 unidades comercializadas, segundo números divulgados pela Fenabrave, entidade que reúne os distribuidores de veículos.

Mais Imagens
Clique na foto para ampliar
WhatsApp
Topo
Publicidade
  • © 2024 SHOPCAR - Sua Referência em Veículos - Classificados de Carros. Todos os direitos reservados