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A Geely Motors do Brasil inicia suas atividades comerciais, em março próximo, com 15 concessionárias (fullservice) nomeadas em Belo Horizonte, Brasília, Goiânia, Florianópolis, Londrina, Maringá, Natal, Porto Alegre, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, São José do Rio Preto e São Paulo. Até o final deste ano, a importadora espera chegar a 25 pontos de atendimento, para distribuir o sedã EC7 (a partir de março) e o hatch compacto GC2 (a partir de abril).
O Grupo Gandini, proprietário da Geely Motors do Brasil, e a GeelyInternational Corporation assinaram o contrato de representação, importação e distribuição da linha de automóveis da Geely Auto em julho de 2011, com o objetivo de iniciar suas operações – por meio da Geely Motors do Brasil – em janeiro de 2012. Mas, ainda em setembro de 2011, a Governo brasileiro impôs alíquota de IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados diferenciada para os carros importados, que se consumou a partir do dia 16 de dezembro daquele ano.
Com isso, os planos da Geely Motors do Brasil tiveram de ser postergados. Ao longo de 2012, a GeelyInternational Corporation decidiu implantar uma linha de produção em Montevidéu, Uruguai, país com o qual o Brasil tem um acordo bilateral no setor automotivo, fato que voltou a viabilizar as operações de importação e distribuição dos carros da Geely Auto para o mercado brasileiro.
Assim, em fevereiro do ano passado, o Grupo Gandini anunciou a constituição da Geely Motors do Brasil, cujas operações se concretizam neste início de ano. O primeiro Geely a ser comercializado no País será o sedã médio EC7. Em abril está prevista chegada dohatch compacto GC2. Ambos os modelos virão da nova linha de montagem da GeelyInternational Corporation em Montevidéu, no Uruguai, cuja capacidade produtiva é de 20 mil unidades/ano.
Na opinião de Ivan Fonseca e Silva, presidente da Geely Motors do Brasil, “sem a unidade produtiva no Uruguai, as operações de importação e de distribuição seriam inviáveis. Por esse motivo, a decisão do Grupo Gandini em postergar o seu início foi acertada. De outro lado, o adiamento foi benéfico porque, ao longo de 2013, foi possível estruturar melhor a empresa, com a contratação de profissionais experientes, de modo a agregar valor à marca chinesa, que pretende ser global, e ao consumidor brasileiro, diferenciando-se dos recentes newcomers e até de montadoras tradicionais no País”.
“Como disse anteriormente, critérios rigorosos também foram adotados no processo de nomeação de concessionárias. Neste momento, temos 15 revendas nomeadas, cujos empresários brasileiros são de reconhecida competência em seus mercados regionais”, enfatiza Ivan Fonseca e Silva, “tivemos o cuidado de concentrar nossas nomeações de concessionários apenas entre operadores de comprovado sucesso em seus mercados, com clara vocação para o bom atendimento a clientes, detentores de altos índices de satisfação.”
A Geely Motors do Brasil está também estabelecendo seu centro de distribuição de peças e componentes, além de construir uma concessionária-padrão na cidade de Itu, a ser administrada por grupo empresarial independente. “A Geely Motors do Brasil, por princípio, não terá concessionária própria. Mas teremos uma instalação de referência em Itu para que toda a rede siga o seu padrão visual e configuração interna de uma revenda”, explica Fonseca e Silva.
Embora ainda não estejam definidos, por conta da tendência de alta da moeda norte-americana, a Geely Motors do Brasil pretende posicionar o sedã EC7 com preço ao consumidor em torno de R$ 50 mil; e do GC2 ao preço próximo a R$ 30 mil.
O EC7 tem motor 1.8 e boa qualidade geral, como você poderá ler mais adiante nesta reportagem. O preço, ainda a ser definido, ficará em cerca de R$ 50 mil. Entre abril e junho chega o hatch compacto GC2, cujo desenho dianteiro faz lembrar a carinha de um urso panda. Vem por cerca de R$ 30 mil. “Queremos vender 3,5 mil unidades até o fim do ano”, afirma o presidente da Geely Motors do Brasil, Lin Zhang.
Sedã EC7 tem qualidades que se destacam
Vidros, travas e retrovisores têm acionamento elétrico. O ar-condicionado é digital. A direção traz assistência hidráulica e há sensores traseiros de estacionamento. O espaço interno é bom nos bancos dianteiros e traseiro e o porta-malas, segundo a Geely, leva 670 litros de bagagem. A posição de dirigir é boa e o volante tem ajuste de altura. O computador de bordo informa autonomia e velocidade média. Como manda a lei, tem airbag duplo e freios com sistema antitravamento. De quebra, traz discos nas quatro rodas e distribuição eletrônica da força de frenagem (EBD). A posição de dirigir agrada e o ar-condicionado foi eficiente numa tarde em que o sol ardia no interior do Estado de São Paulo.
Mas sempre há alguns poréns. No caso do EC7, eles começam pelo fato de só haver transmissão manual de cinco marchas. No início de 2015 ele terá opção automática do tipo CVT. Outro senão: o câmbio usa relações um pouco longas, que resultam em retomadas de velocidade lentas e obrigam o uso mais frequente de terceira e quarta marchas.
O motor do EC7 por enquanto consome apenas gasolina. Tem quatro cilindros, 16 válvulas e comando variável tanto para as de admissão como de escape. Segundo a Geely, produz 130 cv de potência a 6.100 rpm e 16,9 mkgf de torque a 4.100 rpm. A aceleração de 0 a 100 km/h ocorre em 12 segundos e a velocidade máxima é de 185 km/h.
Em julho, o carro passará a ter motor flex, o que tende a depreciar as primeiras unidades: “Gostaria que fosse diferente”, admite o diretor de pós-venda Oswaldo Jardim. Seguindo a tendência atual, esse futuro propulsor não terá reservatório de gasolina para partidas a frio.
O EC7 mede 4,63 metros e tem 2,65 de distância entre eixos. Pelo preço a ser praticado, a Geely acredita que ele brigará com modelos como Fiat Linea, Chevrolet Cobalt e JAC J5.
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