• Sábado, 14 de Dezembro de 2024
Não solicitamos nenhum código de verificação, por WhatsApp, SMS ou telefone.

Duke 390: a naked que faltava para KTM

25/04/2013 - 10:07 - Carlos Bazela / Agência INFOMOTO - FOTOS: Divulgação / Agência INFOMOTO
WhatsApp
Tamanho da fonte:   - +

Embora o nome KTM e a cor laranja tenham se tornado referência quando o assunto é off-road, a marca austríaca tem se esforçado bastante para mostrar que também faz bonito no asfalto. Assim, quem teve a oportunidade de conferir o estande da Casa de Mattinghofen na última edição do Salão de Milão, em novembro de 2012, viu um espaço dedicado à família Duke. Os destaques ficaram por conta do protótipo da futura Super Duke R 1290 e da Duke 390, que já está disponível no mercado europeu.

No design, a KTM optou por ser tão tradicional quanto o nome Duke e manteve as mesmas linhas já utilizadas na versão de 200cc. Formato do tanque – que, inclusive, tem os mesmos 11 litros de capacidade –, escape embaixo do quadro e até o desenho do spoiler que protege o motor são os mesmos, prova de que o novo modelo nada mais é do que uma versão com maior capacidade cúbica da pequena naked que faz sucesso na Europa e Ásia.

Desta forma, a Duke 390 chega como degrau intermediário para quem procura uma naked urbana, mas sente falta de alguns cavalos extras no modelo de 200cc. Segundo a KTM, o novo membro da família Duke também está no mercado europeu para ser uma opção esportiva à sobriedade dos maxi scooters, principalmente para os novos motociclistas habilitados na categoria A2, que podem pilotar motocicletas com até 50 cv de potência máxima.

Propulsor esticado

Por mais que a 390 seja esteticamente parecida com suas irmãs de 200 e 125cc, no quesito motor as semelhanças se restringem à arquitetura de um cilindro arrefecido a líquido. Com 375 cm³ de capacidade, o propulsor é capaz de gerar 44 cv de potência máxima a 9.500 rpm e torque de 3,5 kgf.m a 7.250 rpm, números conseguidos graças ao aumento do diâmetro x curso do pistão de 72 X 49 mm – na Duke 200 – para 89 X 60 mm.

Uma vez que o grande trunfo da nova Duke é o desempenho melhor, a KTM tomou o cuidado para que ela não ficasse pesada demais. Assim, a moto pesa aproximadamente 139 kg a seco, apenas 9,5 kg a mais do que sua irmã de 200cc. A estrutura, entretanto, permanece o mesmo quadro treliçado em aço com pintura eletrostática, bem como o conjunto de suspensões WP composto por garfo telescópico invertido (upside-down) na dianteira e balança traseira monoamortecida, sendo ambos com curso de 150 mm.

Mesmo com o propulsor mais potente, a Duke 390 conta com os mesmos freios dos modelos menores. São discos Brembo de 300 mm de diâmetro na roda dianteira e 230 mm de diâmetro na traseira, sendo que na frente o conjunto é mordido por pinças radiais de quatro pistões enquanto uma pinça de pistão único é o suficiente na outra roda. Completa o conjunto o sistema ABS de dois canais da Bosch que, para fazer jus ao slogan “Preparada para competir” da KTM, pode ser desligado.

Grande família

Com a chegada da 390, a família Duke passa a contar com seis modelos, incluindo as versões R e Standard da 690, a Super Duke R 990 e as já mencionadas motos de 125 e 200cc. Já a 1290, cuja produção foi confirmada pela KTM para o final de 2013, deve substituir a geração atual da Super Duke.

De acordo com declarações do CEO da marca laranja, Stefan Pierer, feitas para a imprensa internacional, a KTM deve lançar no fim do ano três novos modelos feitos com base na família Duke, mais precisamente nas de baixa cilindrada. Todavia, as motos irão contar com carenagem integral e aspecto parecido com o das máquinas que competem na categoria Moto3 do Mundial de Motovelocidade. Os novos modelos devem fazer sua estreia mundial na edição deste ano do Salão de Milão.

Mercado brasileiro

Para os que aguardam com ansiedade a chegada ao Brasil da Duke 390 e de outros modelos da KTM, vale lembrar que a volta da marca – que já esteve aqui por meio de um representante local – ainda é incerta. Em entrevista à revista norte-americana Cycle News, Stefan Pierer declarou que nosso mercado é promissor, mas também é difícil, perigoso e que a marca aprendeu a lição de que quando não se escolhe o parceiro certo, passa a ter problemas. Pierer finalizou dizendo que a KTM terá que procurar um parceiro local como fez na Colômbia, porém em uma escala maior. Porém, não há previsão de quando isso irá acontecer. Por enquanto, a KTM trava uma batalha na justiça para rescindir o contrato com o antigo representante da marca no País.

Mais Imagens
Clique na foto para ampliar
WhatsApp
Topo
Publicidade
  • © 2024 SHOPCAR - Sua Referência em Veículos - Classificados de Carros. Todos os direitos reservados