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Simpósio destaca rumos para indústria automotiva se manter competitiva

09/04/2008 - 23:43 - Redação
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O Brasil precisa definir seu posicionamento no mercado global de automóveis, como fez a Índia ao optar pela produção de carros de baixo custo como o Tata Nano. Ou como a China, que em 2006 investiu US$ 40 bilhões em pesquisa e desenvolvimento, e a Coréia, que já se destaca no ranking dos melhores veículos do mundo da reconhecida consultoria norte-americana JD Power. O alerta foi de Rogelio Golfarb, diretor de Assuntos Governamentais da Ford Brasil, durante o Simpósio SAE BRASIL de Novas Tecnologias Automotivas – O xeque-mate da competitividade, realizado no dia 7 de abril, em São Paulo.

O simpósio da SAE BRASIL contou com a participação de alguns dos principais executivos dos setores de engenharia e tecnologia para debater temas como financiamento de programas de engenharia, desenvolvimento de motores, política industrial e qualificação profissional como fatores de competitividade no cenário mundial.

"Existe muito espaço para crescer e inovar. A indústria automotiva merece incentivos como uma Lei Rouanet, para o desenvolvimento da engenharia", disse Golfarb, ao cobrar esforços maiores no sentido de tornar o etanol uma ‘commoditie’. “Para isso é preciso a padronização do produto, o que não temos”, afirmou.

Neste contexto, Carlos Eugênio Dutra, diretor de Planejamento e Estratégia de Produtos e Desenvolvimento de Negócios Mercado Externo da Fiat Automóveis, afirmou que um dos caminhos é apostar no desenvolvimento de veículos compactos, de baixa cilindrada. “O motor de um litro não é aberração. É presente e pode ser futuro”, disse.

A tendência para o desenvolvimento de pequenos motores a gasolina, potentes e altamente eficientes, com a redução de emissão de CO2, foi o tema da apresentação de Hermann Middendorf, gerente executivo de Motores EA111 e Ciclo Otto da Volkswagen Alemanha. Middendorf apontou os resultados obtidos pela montadora com a injeção direta e ‘dual charging’ (uso de turbocharger e compressor) na produção em grande escala de motores como TSI de 1.4 litro e 125 kW. “Com etanol, a emissão de CO2 é até 30% menor”, afirmou o especialista.

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